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Notícias / Esportes

22/02/2018 | 09:26

Hollywood ou passarela? O futuro de Lindsey Vonn após aposentadoria olímpica

Nome mais midiático da história recente da Olimpíada de Inverno, americana se despede aos 33 anos dos Jogos e fãs e amigos já se questionam o que vem a seguir

Globoesporte

Milhões de seguidores nas redes sociais e uma vida atribulada fora do esporte. Nome mais midiático da história recente das Olimpíadas de Inverno, Lindsey Vonn se despediu dos Jogos nesta quinta-feira sem o pódio no combinado. Emocionou-se, relembrou a carreira, a primeira Olimpíada em Salt Lake City 2002, e chorou. E se aos 33 anos o seu corpo pede descanso da desgastante rotina de atleta, ainda há uma vida inteira pela frente. A pergunta que todos a fazem agora é: o que vem em seguida? Bela e descolada, viraria ela uma estrela de Hollywood, investindo no cinema? Ou apareceria cada vez mais em campanhas publicitárias e em ensaios, numa carreira de modelo fotográfica? Nesta quinta-feira, Lindsey deixou claro que não irá parar imediatamente. Ela ainda tem compromissos pela frente.
 
"Eu não vou parar enquanto não bater o recorde de Ingemar Stenmark, disso eu tenho certeza. De resto, ainda não sei o que farei. Eu espero que precise de apenas uma temporada para isso", disse Vonn ao citar a necessidade de mais seis vitórias para isso, já que tem 81 ele teve 86
 
Dinheiro não é o problema. Desde que surgiu no esporte, aos 16 anos, Lindsey Vonn sempre chamou a atenção também pela beleza. Foi procurada desde o início por empresas que ligaram suas imagens a ela. Em 2017, seus ganhos com salários, premiações e patrocínios chegaram em US$ 5 milhões (R$ 15 milhões). Em 2018, ano olímpico, estima-se que possa atingir US$ 6 milhões (R$ 18 milhões). A aposentadoria do esporte não será imediata. Lindsey pretende disputar ainda algumas etapas da Copa do Mundo e outros torneios, já que ama esquiar, mas não fará outro ciclo olímpico até Pequim 2022. Chegou a hora de se divertir.
 
"Eu pretendo esquiar até uns 80 anos, enquanto me sentir bem. Mas, profissionalmente, acho que não passa de uma temporada. Tudo depende da minha saúde. Minha mente diz para fazer uma coisa e o meu corpo diz outra. Isso me frustra"
 
Em PyeongChang, Lindsey ficou fora do pódio no Super G, prova em que havia conquistado o bronze em Vancouver 2010, e foi bronze no downhill, mesma modalidade em que foi campeã olímpica na Olimpíada canadense. No combinado, a torcida americana estava lá para se despedir de Vonn. Entre os fãs, amigas com o uniforme do time americano. E quanto perguntadas sobre o futuro de Lindsey, nem elas sabem.

"Fazer filmes? Quem sabe? Ela leva cheio. Ser modelo? Talvez. Ela é muito bonita. Essa provavelmente é a resposta que todos querem, não é? Ela precisa responder qual é a segunda maior paixão dela depois de esquiar", disse uma das amigas, rindo muito
Quem é Lindsey Vonn

Lindsey Vonn surgiu para o mundo em 1999, quando venceu aos 14 anos o Trofeo Topolino, na Itália. A primeira Olimpíada veio em Salt Lake City, em 2002. Em 2007, casou-se com o ex-esquiador americano Thomas Vonn. O casal deu início a separação em 2011 e o divórcio só foi consumado judicialmente em 2013. No mesmo ano, sua vida foi ainda mais exposta quando a americana assumiu namoro com Tiger Woods, um dos mais famosos e vencedores golfistas da história. Separou-se em 2015.

A vida no esporte começou cedo. Ela se apaixonou pelo esqui aos dois anos. Desde muito nova, a esquiadora se acostumou com as lesões e as inúmeras cirurgias que a acompanharam. Nos jogos de Turim, em 2006, por exemplo, ela foi parar no hospital, levada de helicóptero, após uma queda e passou a noite internada. Sua primeira grande conquista foi em 2008, quando tornou-se campeã da Copa do Mundo geral de esqui alpino, igualando feito de Bode Miller, sendo a primeira mulher americana a ter essa láurea.

Um ano depois, na França, Lindsey foi mais longe e foi aprimeira americana a levar o ouro em um mundial na modalidade Super G. Em 2010, tornou-se campeã da Copa do Mundo de esqui alpino pela terceira vez, com conquistas no downhill, Super G e combinado. No mesmo ano, chegou a 33 títulos em etapas de Copa do Mundo, batendo a marca do próprio Bode Miller.

Em 2014, ficou fora da Olimpíada de Sochi por lesão. De volta em 2015, bateu recordes, chegando a 62 vitórias em Copas do Mundo, igualando a austríaca Annemarie Moser-Proell. Em 2016, superou Annemarie e também tornou-se a maior vencedora de downhill em Copas do Mundo com 37 conquistas. Atualmente, detém 81 vitórias em Copas do Mundo e 135 pódios em 16 temporadas.
 

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