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Notícias / Cidades

26/02/2018 | 09:53

Defesa de motorista culpa Prefeitura por atropelamento de 3 mulheres

O advogado de defesa de Piero Vicenzo Parini Júnior também nega que seu cliente e o amigo estivessem bêbados. Ele argumenta que a história foi distorcida.

Repórter MT

O advogado Rodrigo Marinho, responsável pela defesa de Piero Vicenzo Parini Júnior, de 28 anos, - um dos envolvidos no acidente que causou o atropelamento de três mulheres na manhã de sábado (24) - disse ao Repórter MT que o fato que envolve seu cliente e o amigo dele o empresário Stênio Ricci, de 39 anos, foi distorcido. Ele argumenta que ambos não apostavam “racha” na Avenida 15 de Novembro em nem estavam alcoolizados.

A defesa afirma que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) dos envolvidos sobre os exames de corpo de delito e teste de alcoolemia, a que foram submetidos, indicam que ambos não estavam sob efeito de álcool. Marinho alega que vai defender a tese de que fato foi um acidente “comum” de trânsito que pode ocorrer ocasionalmente. 

“Foi construída uma história que ficou meio distorcida, de que eles estavam apostando 'racha' e bêbados, e na verdade não foi bem assim. O próprio laudo apontou que os dois não estavam embriagados, não deu nada. O perito atestou que não houve ingestão de álcool por nenhum dos condutores. O fato foi um simples acidente de trânsito algo comum de acontecer”, disse o advogado.

A defesa alega que no local havia mancha de óleo, desnível na pista e que a culpa do acidente é da Prefeitura de Cuiabá, por falta de manutenção da via.  

“Tinha uma mancha enorme de água e óleo no local. Foi um acidente por culpa inclusive do Município, por conta dos desníveis e trepidações da rua, que ficam por falta de manutenção. Meu cliente na verdade só parou para ajudar o amigo que se acidentou e prestar socorro às vítimas”, disse Marinho.

Os dois envolvidos no acidente devem passar por audiência de custódia na tarde deste domingo (25) no Fórum da Capital.

O delegado plantonista da 2ª Delegacia do Carumbé, indiciou Stênio Ricci pelos crimes de lesão corporal e por embriaguez ao volante. Ele também irá responder judicialmente por ter desrespeitado o artigo 174 do Código Brasileiro de Trânsito (CBT) e promover em via pública competição (racha), infração gravíssima que acarreta na suspensão da Carteira Nacional de Habilitação. Já Piero Vicenzo vai responder judicialmente por embriaguez e promoção de competição em via. 

Eles foram detidos em flagrante no sábado (24) após Stênio atropelar três mulheres que estavam em um ponto de ônibus. Piero seguia logo atrás. Eles haviam saído, no início da manhã, da Casa de Shows Musiva.

De acordo com a assessoria da Polícia Judiciária Civil (PJC), a partir de segunda-feira (26) as investigações do caso ficarão por conta do delegado Cristian Alessandro Cabral responsável pela Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran).

O laudo pericial que será realizado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) sobre as causas do acidente, deve ficar pronto em aproximadamente 20 dias.

Por causa do atropelamento, ficaram feridas Mariana da Costa Gil, de 21 anos, Celina Rosa da Silva, de 76 anos e Neide Miralha, de 66 anos. As três mulheres foram socorridas por equipes do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e Celina foi submetida à intervenção cirúrgica por ter sofrido fraturas nas pernas.

De acordo com a PJC, apenas a jovem Mariana foi liberada da unidade hospitalar com escoriações. As demais vítimas seguem internadas em observação.

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