O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM), líder do governo Pedro Taques (PSDB) na Assembleia Legislativa, sinalizou nesta quarta-feira (28) um possível enfrentamento nas eleições de 2018. Com a filiação do ex-prefeito Mauro Mendes, a disputa ao Poder Executivo deve ocorrer.

Segundo Dal Bosco, no dia 8 de março, em reunião do Democratas, será decidido entre Jayme Campos e Mauro Mende, os dois nomes fortes.

“O partido está pronto para decidir”, afirmou durante transmissão da Rádio Vila Real, do grupo Gazeta de Comunicação.

Os nomes serão distribuídos entre senado e Palácio Paiaguás. “O Partido Democrata não quer ser coadjuvante na eleição em 2018. Nós queremos fazer parte do processo eleitoral da majoritária para essa eleição. Nós temos nomes suficientes para compor uma majoritária”, salientou Dal Bosco.

A musculatura necessária para uma possível chapa majoritária em 2018 foi adquirida com os novos nomes do partido. “Agora cresce e muito com o Fábio Garcia, [Eduardo] Botelho e o ex-prefeito Mauro Mendes”, explicou o deputado estadual.

O Democratas realizou reunião na última segunda-feira (26), com a presença de lideranças. "Nós tratamos exatamente sobre o partido. Sobre a vinda dessas grandes lideranças. Não tratamos sobre projeto político de 2018. Só conversamos, além de trazer todas essas filiações, Mauro Mendes, Fábio Garcia, professor Adriano, Eduardo Botelho, convite ao Mauro Savi, convite ao Oscar Bezerra, convidamos outros deputados também. Nós estamos atraindo várias lideranças. Nós discutimos questões internas do partido".

Conforme Dilmar Dal Bosco, as definições sobre possíveis candidatos ao Senado e ao Poder Executivo estadual serão discutidas em conjunto, no momento certo.

"Nosso partido foi convidado, nós participamos de uma deliberação de partido em 2014, apoiamos o governador [Pedro Taques] para participar do governo até 2018. Agora o partido pode ser convocado para uma outra causa nova. Tudo isso tem que esperar, aguardar, nessa nova roupagem que o partido Democratas traz, nessas novas filiações. Aí o partido vai sentar, com democracia, para definir qual é o rumo", finalizou.