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Notícias / Polícia

16/04/2018 | 11:17

Empresária é acusada de atropelar crianças e não prestar socorro

Rejane Caldas se apresentou à PM cerca de 4 horas depois; ela alegou ter tido medo de ser linchada

Fonte: Midia News

A empresária Rejane Zila Caldas, de 48 anos, é acusada de atropelar duas crianças e fugir sem prestar socorro, na noite deste domingo (16), no Bairro Porto, em Cuiabá.

 

Uma das crianças tem 13 anos e a outra não teve a idade informada. Conforme consta no boletim de ocorrência elaborado pela Polícia Militar, o caso aconteceu por volta das 18h30, próximo à entrada do condomínio residencial Ipiranga 2.

 

O garoto de 13 anos precisou ser socorrido e encaminhado ao Pronto-Socorro de Várzea Grande. Seu estado de saúde não foi informado.

 

De acordo com uma testemunha que presenciou o atropelamento, a empresária teria feito uma conversão em local proibido, perto da Avenida Oito de Abril, e, em seguida, atropelado os meninos.

 

Ainda conforme a testemunha, após o atropelamento, Rejane não teria parado. Ela então dirigiu alguns metros e entrou no condomínio onde mora. A testemunha contou para a polícia qual seria o apartamento da empresária.

 

Chegando lá, os militares viram seu carro na garagem. Então bateram por diversas vezes na porta, mas ninguém atendeu. Em seguida, os policiais arrombaram a porta, porém não havia ninguém no local.

 

A PM então guinchou o carro e o encaminhou para o pátio da Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran), que vai investigar o atropelamento.

 

Empresária se apresenta

 

De acordo com a Polícia Militar, a empresária se apresentou cerca de quatro horas depois do acidente, alegando ter deixado o local por medo de ser linchada.

 

Em sua versão, ela contou que, após o atropelamento, foi em direção das crianças, mas que, por medo, decidiu ir embora.

 

Ela contou ainda que se abrigou em um apartamento vizinho ao seu e decidiu procurar a delegacia para se apresentar espontaneamente.

 

Foi solicitado que ela realizasse o teste do bafômetro. O resultado foi de 0,12 miligrama de álcool por litro de sangue. Pela Lei o condutor que for pego dirigindo com a quantidade de álcool menor que 0,33 mg/l é autuado, tem a CNH retida e paga multa.

 

Este é o segundo caso de atropelamento envolvendo direção e álcool no final de semana. 

 

No sábado (14), a médica Letícia Bortolini, de 37 anos, foi presa em flagrante sob suspeita de atropelar e matar o vendedor Francisco Lucio Maia, na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá.
 
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