25/06/2018 | 10:22
Fonte: Midia News
Dois suspeitos de estelionato foram presos pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DERRFVA), durante ação realizada no sábado (23), em Cuiabá.
Os presos, W.J.D.C., e L.S.N., são acusados de adquirir objetos através do golpe do envelope vazio e foram autuados em flagrante pelos crimes de estelionato e associação criminosa armada.
As investigações iniciaram após a equipe da DERRFVA receber informações sobre uma quadrilha composta por reeducandos do sistema prisional que cooptava comparsas em liberdade para a prática dos crimes.
Na tarde de sábado, a equipe plantonista foi acionada por uma vítima, que vendeu um refrigerador através do site OLX . Após o suspeito buscar o produto, ela percebeu que o depósito do pagamento era fraudulento.
Desconhecendo que a vítima descobrira a fraude, os contatos telefônicos foram mantidos e os policiais da DERRFVA montaram campana para identificar os envolvidos na aquisição dos bens negociados.
Toda a ação foi acompanhada pela equipe de investigadores, desde o carregamento dos objetos da casa da vítima, até o destino final: uma residência no bairro São Francisco, em Cuiabá.
No local, os policiais realizaram a abordagem dos dois suspeitos. W.J.D.C. estava com um simulacro de arma de fogo, idêntico à uma pistola, que utilizou para ameaçar a equipe, sendo efetuado um disparo contra a perna do suspeito durante o confronto policial.
W.J.D.C., foi encaminhado para o Pronto Socorro de Cuiabá, para tratar do ferimento. O suspeito que estava na casa, assim como “freteiros” que fizeram o carregamento dos produtos, foram conduzidos à DERRFVA, onde foram interrogados pelo delegado Marcelo Martins Torhacs.
Não foi constatado o envolvimento dos “freteiros” com o grupo criminoso. Os produtos apreendidos com os conduzidos foram restituídos à vítima.
Os suspeitos W.J.D.C., e L.S.N., foram autuados em flagrante pelos crimes de associação criminosa armada e estelionato. W.J.D.C., também responderá por resistência a prisão. O delegado representou pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.
“Os autuados possuem vínculo com os comparsas segregados, demonstrado se tratar de uma organização criminosa, articulada para a prática de atos ilícitos graves, sendo necessária a prisão cautelar, com objetivo de cessar as condutas”, disse Torhacs.