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20/09/2018 | 04:02

Com 13 anos de história, 'Herois de Brinquedo' faz sucesso com longos shows em Mato Grosso

Olhar Direto

Com 13 anos de história, 'Herois de Brinquedo' faz sucesso com longos shows em Mato Grosso

Foto: Reprodução

São treze anos de história só com o nome ‘Herois de Brinquedo’, e quase vinte de rock’n’roll. Um dos grupos autorais mais antigos de Mato Grosso, que é também um dos que bate recordes nos longos shows, a ‘Herois’ é formada por Elder Dencati e Anderson Lima na guitarra, Ricardo Chains no baixo, Marden Tozzi no vocal e Styven Barros na bateria, e se orgulha do patamar que alcançou no cenário mato-grossense.

Em 2001, os irmãos Marden e Anderson Lima se juntaram a Ricardo Chains e mais um amigo e criaram a banda ‘Causa Nova’ para cantar pop rock. Em 2005, tornou-se Herois de Brinquedo, já com a maioria dos outros integrantes. “Montamos a banda em 2005, porque eram coisas que já gostávamos de fazer. Viemos de outros projetos, e a ideia sempre foi continuar tocando, porque é legal tocar e é uma coisa que a gente gosta e procura fazer sempre”, contou Anderson.


As influências dos músicos divergem entre si, mas em comum têm o apreço pelo rock nacional dos anos 80. Ricardo Chains, por exemplo, também se volta para o lado ‘grunge’, enquanto Elder, que também é professor de português, é apaixonado pelo rock nacional por causa de suas letras.

Elder entrou na banda um pouco mais tarde. “Eu era fã da banda, frequentava todos os shows, e um dia eu pedi pra cantar uma música e o vocalista gentilmente deixou”, lembra. “A gente foi tendo mais intimidade. Certo dia o Anderson precisou faltar, e o Marden me chamou pra eu tocar guitarra naquele show. Eu tinha um dia pra tirar 40 músicas, e topei. Foi bacana e eles me efetivaram na banda”.

Nesta trajetória, os ‘Herois’ já gravaram dois álbuns autorais, e até pretendem gravar outros, mas, por enquanto, querem focar no repertório de covers. “Sem muita pretensão, porque já conhecemos como funcionam as coisas por trás da musica autoral, e hoje a gente é muito feliz com o que a gente faz. Então vamos continuar sendo cover também. Nós tocamos desde ská com rock, hard core, punk, grunge, tudo misturado”, explica Chains.

No entanto, quanto perguntado sobre a apresentação mais marcante do grupo, se lembra do público cantando sua música. “Uma das mais importantes foi um ‘Viva a Cena’ que teve no Malcom, que a gente apresentou só músicas autorais, e que foi um show que pra mim marcou bastante, porque embora a gente não toque musicas autorais há muito tempo, tinha muita gente cantando ainda as nossas músicas antigas e até mesmo as novas”, lembra.

A banda mato-grossense já foi premiada na GRC Music, com a música ‘o catador de latinhas’. “Fomos lá buscar [o prêmio], mesmo sem a ajuda de ninguém conseguimos levantar dinheiro do próprio bolso e fomos até a Assembleia Legislativa de São Paulo, e recebemos um premio de pop rock da região Centro Oeste”, comemora o baixista.

Para o futuro, o grupo almeja o cenário nacional, mas fica com os pés no chão. “A gente toca bastante, todo final de semana, mas nunca estamos confortáveis. A gente procura sair da nossa zona de conforto, buscar novos públicos, locais, repertórios, e temos uma certa ambição de fazer músicas próprias e abranger os sons autorais”, afirma Anderson. “Hoje estamos confortáveis no cenário local, mas pretendemos sim. Quem não sonha em ir pra âmbito nacional e até mesmo internacional? Mas a gente sabe que é difícil de alcançar, mas não é impossível… mas estamos felizes com o sucesso que a gente tem na região, que pra gente já é um parâmetro de sucesso muito grande”, completa Chains.
 
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