Pelo menos 101 servidores de Mato Grosso já aderiram ao programa de demissão voluntária do governo, segundo o secretário estadual de Planejamento e Gestão Basílio Guimarães. A declaração foi dada após a segunda audiência pública na Assembleia Legislativa (ALMT) para discutir o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA).
O programa havia sido apresentado pelo governo com o intuito de cortar gastos e diminuir o déficit de R$ 1,7 bilhão nos cofres públicos apontados no projeto da LOA.
A previsão é que as 101 demissões voluntárias gerem uma economia de R$ 100 milhões.
Ainda para enxugar a máquina pública, o governo pretende extinguir seis autarquias e nove secretarias. Os projetos já estão sendo discutidos na ALMT.
Na proposta, o governador Mauro Mendes (DEM) pede autorização para a extinção das seguintes entidades:
Agência de Fomento de Mato Grosso (MT Fomento)
Central de Abastecimento (Ceasa)
Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat)
Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer)
Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI)
Agência de Desenvolvimento Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá (Agem)
As extinções, conforme o governo, não acarretarão na perda dos serviços públicos, uma vez que as funções serão incorporadas pelas secretarias.
Também devem ser extintas as secretarias de Cidades, Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários, Planejamento, os gabinetes de Assuntos Estratégicos, Articulação e Desenvolvimento Regional, Transparência e Combate à Corrupção, Comunicação, e de Governo, além da Casa Militar.