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Notícias / Cidades

13/02/2019 | 09:06

Adesão à paralisação dos servidores foi baixa e serviços ao público funcionaram

Hiper Notícias

Adesão à paralisação dos servidores foi baixa e serviços ao público funcionaram

Foto: Hiper Notícias

Um levantamento encaminhado ao governador Mauro Mendes pelos secretários de Estado, ao qual o HiperNotícias teve acesso, revela que a paralisação dos servidores estaduais, nesta terça-feira (12.02), foi abaixo das expectativas do Fórum Sindical, e não chegou a afetar nenhum serviço essencial à população.

De acordo com o levantamento, que não foi confirmado por nenhuma fonte oficial, diversos órgãos registraram adesão zero (casos do Detran, Cultura,  MT Previ, PGE, Jucemat, Seaf e Sedec, por exemplo), e as demais, embora com alguma adesão, mantiveram 100% do atendimento ao público.

Na Secretaria de Fazenda, por exemplo, apenas 66 dos cerca de três mil servidores teriam aderido à paralisação, conforme o documento. Já na Sinfra, apenas o setor de T.I. paralisou.

O levantamento revela que alguns atendimentos de perícia médica, que beneficiam os próprios servidores, tiveram de ser reagendados pela Seplag.

Já a área de saúde, uma das que mais preocupam devido à essencialidade dos serviços, o levantamento mostra que os atendimentos ocorreram normal ou parcialmente, com destaque para SAMU e Hemocentro, com 100% de funcionamento.

Já o Hospital Regional de Rondonópolis funcionou 100%, e todos os demais funcionaram parcialmente, garantindo os atendimentos.

Fórum sindical avalia como satisfatória

Para o Fórum, a paralisação de 24 horas foi exitosa, e atingiu quase todos os setores do funcionalismo público. O ato realizado em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) concentrou cerca de 4 mil trabalhadores em protesto contra as medidas do governador Mauro Mendes, conforme a organização da manifestação.

“Se o governo acha que mais de 4 mil servidores concentrados em um ato não é nada, ele não tem noção de quantidade. Nem tem condição de avaliar nada. As escolas estão paradas, as universidades estão paradas. São quase 5 mil servidores de braços cruzados”, afirma a presidente do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil (Sinpol-MT), Edileuza Mesquita.

Conforme a sindicalista, o Fórum irá se reunir nesta quarta-feira (13) para definir os próximos passos a serem tomados e reafirma que uma greve geral não está descartada.

Oscarlino Alves, do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Estado de Mato Grosso (Sisma), afirma que a manifestação superou as expectativas, pois houve muitos protestos no interior do estado. "Movimento idêntico a construção da greve da RGA 2016", ressaltou. Naquele ano, os servidores pararam por mais de um mês.
 
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