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Notícias / Política

25/03/2019 | 10:00

Temos que parar de falar em eleições e achar soluções para problemas, diz Mauro

Do RD News

Temos que parar de falar em eleições e achar soluções para problemas, diz Mauro

Foto: Reprodução

O Governador Mauro Mendes (DEM) evita falar em temas que envolvam a disputa eleitoral de 2020. Apesar das negociações seguirem a todo vapor entre os partidos, que tentam ainda no primeiro semestre deste ano se ajustar para definir como será a disputa eleitoral no próximo ano, o democrata prefere focar nos problemas financeiros do Estado.

“Desde que estreei no cenário político em 2008, sempre disse que temos que parar um pouco de falar em eleições e falar de problemas reais que afligem e afetam todos nós, eu não falarei de eleições antes de 2020, e essa mesma frase eu disse em 2009, 2011, 2015, 2016, sempre mantive a mesma linha”, critica o governador.

Mauro avalia que na atual conjuntura do Estado se discute muita política eleitoral e pouca política para resolver os  reais problemas que atingem a população.

Seguindo essa linha de raciocínio, Mauro não quer se posicionar sobre a possibilidade de lançar o secretário de Saúde Gilberto Figueiredo como o nome do Paiaguás para concorrer o Executivo municipal da Capital no próximo ano. Gilberto, que é filiado ao PSB e aguarda janela para aderir ao DEM de Mauro,  se mostra aberto, e até empolgado com essa possibilidade, e até sugere a superintendente do Procon, e suplente de deputada federal, Gisela Simona (Pros), como sua vice. 

A postura do governador é motivada por não querer se envolver em relação a nomes neste momento, isso para não se comprometer fora de hora com uma situação que ainda deverá entrar na agenda do governador. A estratégia também é uma forma de não afetar a delicada posição que o governador tem enfrentado com partidos aliados, principalmente, o MDB.

Pela segunda vez, o partido do deputado federal Carlos Bezerra quase rompeu com Mauro em razão de descontentamento com a forma que o democrata tem conduzido a relação aos partidos da base.

A primeira crise ocorreu antes mesmo da posse do governador, quando o MDB, pouco contemplado no secretariado de primeiro escalão de Mauro, queria manter a secretaria de Agricultura Familiar, e conseguiu a demanda depois de ameaçar sair da base do Governo.

Agora, mais uma vez, o partido ameaçou rompimento por não se sentir contemplado na articulação com o governo na Assembleia, razão que fez Mauro nomear o deputado Romoaldo Júnior como vice-líder.

Qualquer declaração de Mauro neste momento sobre as eleições pela prefeitura da Capital pode acentuar a delicada relação do governador com o MDB ou com outros partidos, que ainda estão se acomodando na gestão democrata. Por ora, o que tudo indica é que a estratégia de Mauro tende a ser bem sucedida e manter a aparente estabilidade política do governo.

Candidatos 

Outros nomes são cogitados para a disputa ao Palácio Alencastro em 2020. O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) pode concorrer à reeleição e enfrenta a resistência do correlgionário, deputado federal Valtenir Pereira (MDB), que o ataca duramente na tentativa de se viabilizar como candidato. O deputado estadual Lúdio Cabral já cogita ser candidato pelo PT enquanto Gisela Simona pretende encarar o processo eleitoral pelo Pros. 

Agora, os vereadores da oposição - Diego Guimarães (PP), Felipe Wellaton (PV), Abílio Júnior (PSC), Marcelo Busski (PSB) e Dilemário Alencar (Pros) lançaram um movimento suprapartidário com objetivo de escolher um deles como postulante à Prefeitura no ano que vem.
 
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