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16/05/2019 | 11:40

MEC estuda mudanças na revalidação de diplomas de Medicina

Terra.com

MEC estuda mudanças na revalidação de diplomas de Medicina

Foto: Reprodução

 
A Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC) instituiu grupo de trabalho para "realizar estudo diagnóstico do processo de revalidação dos diplomas de graduação em Medicina, bem como a repercussão regulatória de seus resultados" e também para "apresentar proposta de aperfeiçoamento e racionalização dos procedimentos, mecanismos e instrumentos de avaliação".
 
O grupo terá 60 dias para concluir o relatório final dos trabalhos, que deverá ser entregue ao ministro da Educação. A portaria que cria o grupo está publicada no Diário Oficial da União (DOU).
 
Segundo o documento, a equipe será formada por representantes da própria Secretaria de Educação Superior do MEC, do Instituto Nacional de Educação e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e do Conselho Federal de Medicina (CFM).
 
Hoje, o diploma de graduação em Medicina precisa ser revalidado por universidade brasileira pública para ter validade nacional. Existe ainda o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira, o Revalida, obrigatório para médicos estrangeiros e brasileiros que se graduaram em outro país e querem exercer a profissão no Brasil.
 
A prova é aplicada pelo Inep, mas a revalidação é de responsabilidade de Instituições de Educação Superior regularmente credenciadas e mantidas pelo poder público.
 
Revalida
Em abril, o Estado informou que o Ministério da Saúde vem planejando mudar a prova de validação do diploma médico. O ministro Luiz Henrique Mandetta quer a alteração da lógica do exame e, ainda, a participação de faculdades particulares no processo.
 
Atualmente, a validação começa pela análise da documentação que comprova a formação do profissional. Isso é feito em universidades públicas credenciadas. Ultrapassada essa fase, médicos fazem uma prova, organizada pelo Inep.
 
Mandetta sugere a inversão da ordem. Primeiramente, haveria a prova e a análise de documentos seria feita somente para aprovados. "Isso daria agilidade ao processo", afirmou.
 
Médicos formados no exterior reclamam da longa espera para a realização de um Revalida. O ministro da Saúde atribui parte da espera ao aumento do número de profissionais interessados em fazer o exame. "A demanda aumentou de forma expressiva. E, com isso, o tempo de análise pelas equipes das universidades credenciadas."
 
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