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28/07/2017 | 07:56

Bruna Linzmeyer: "feliz que eu possa ser quem eu sou"

Quem Online

Bruna Linzmeyer:

Foto: Sonia Vieira

Bruna Linzmeyer foi a grande estrela do lançamento da coleção da Le Lis Blanc, intitulada Power Woman. O evento, que aconteceu na flagship da marca, no bairro dos Jardins, contou com a atriz, no ar como Cibele em A Força do Querer, e que está em duas produções do cinema brasileiro este ano.

Quando perguntada sobre a escolha de ser o rosto para representar o lançamento de uma coleção ligada à feminilidade, Linzmeyer se diz lisonjeada. "Fico feliz que eu possa ser quem eu sou, fazer as coisas que acredito", disse a QUEM. Namorando Priscila Visman, ela falou que a questão do preconceito não tira a esperança de tempos melhores. "Vivo e trabalho em um mundo melhor que eu acredito: sem preconceito, sem racismo, que as pessoas tenham o gênero e sexualidade que quiserem, já que isso só diz respeito a cada um. Respeite o outro. Todo mundo é diferente. E é isso que é mais potente: que a gente é diferente um do outro", disse ela a QUEM.

No elenco de O Filme da Minha Vida, de Selton Mello, que chega aos cinemas no dia 3, e também em O Grande Circo Místico, que estreia em setembro, ela falou sobre a alternância entre televisão, cinema ou teatro. "Adoro as três linguagens. Tenho relação muito bonita com o audiovisual, que são televisão e cinema. Mas estou aberta para o que vier, acredito muito neste poder, de desejar e também no de acreditar no que vem. Quero continuar trabalhando, que é o mais importante", disse.

Questionada se a fama lhe expõe mais ou lhe protege do preconceito, a atriz diz que há um balanceamento. "Acho que é a mistura das duas coisas: meu trabalho ser reconhecido, por eu ser uma mulher, uma profissional respeitada, e isso também traz uma exposição. O que eu entendo, porque as pessoas estão de olho no que eu faço e falo. Isso é bom, porque eu consigo falar um pouco do que eu acredito - que é trabalho do artista - mas dando limite, até que ponto a gente quer e não quer se expor...", explicou.

Quando o assunto é exposição, ela fala sobre a controvérsia envolvendo Ney Matogrosso, entrevistado recentemente pelo jornal Folha de São Paulo, que foi acusado de ser homofóbico por declarar: "Que gay o caralho. Sou um ser humano". Para ela, esse ódio destilado na web faz parte da rotulação incessante que permeia o brasileiro. "Acho que são rótulos - ser gay, hétero, negro, branco - cada um tem o direito de se colocar no mundo como quer. Cada um faz o que quer. Se ele [Ney] quer se colocar desse jeito, cada um tem que se colocar como acredita."

Assim como o preconceito que recaiu sobre gay, Linzmeyer explica que a exposição como artista não a impede de sofrer preconceito. Isso, porém, com uma intensidade mínima. "Eu nem posso pensar no pequeno preconceito que sofro perto daquele das pessoas assassinadas nas ruas. O Brasil é o país que mais mata transgêneros no mundo. A gente precisa olhar pro nosso país, ter respeito e paciência", completou ela, que acredita que as diferentes nuances da sexualidade são absolutamente normais. "Não precisamos nem tratar como normal, porque é normal."

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