A versão live action (com atores reais) de Aladdin chega nesta quinta-feira (23) aos cinemas para trazer de volta o encanto causado pela animação de 1992. Outra volta à telona bastante aguardada, mas por um público bem diferente, é o herói pouco convencional Hellboy, que está repaginado. Quem gosta de terror não pode perder Filho das Trevas - Brightburn e sua história de super-herói às avessas. Para completar, tem novidade no Projeta às 7, o projeto Histórias Estranhas, uma coletânea com 8 curtas de arrepiar.
Com direção de Guy Ritchie (de Snatch - Porcos e Diamantes e Sherlock Holmes), o novo Aladdin busca trazer de volta a magia do clássico da Disney que fez grande sucesso no início da década de 1990. A diferença é que agora há pessoas reais no lugar dos personagens em desenho animado. O gênio da lâmpada, por exemplo - na versão anterior dublado pelo saudoso Robin Williams - é interpretado por Will Smith (Eu Sou a Lenda, MIB -Homens de Preto).
A história não muda. Na trama um jovem (Aladdin, feito por Mena Massoud) de origem humilde descobre uma lâmpada mágica com um Gênio que pode lhe conceder desejos. Com esse trunfo nas mãos, o rapaz quer conquistar a moça (Jasmine, feita por Naomi Scott) por quem se apaixonou, mas o que ele não sabe é que a jovem é uma princesa que está prestes a se noivar. Agora, com a ajuda do Gênio, ele tenta se passar por um príncipe para conquistar o amor da moça e a confiança de seu pai. Só que terá que enfrentar o terrível grão-vizir Jafar (Marwan Kenzari).
Dirigido por David Yarovesky (A Colméia) e com produção de James Gunn (diretor de Guardiões da Galáxia), Filho das Trevas -Brightburn ousa pensar no que aconteceria se um ser superpoderoso como o Superman descambasse para o lado do mal. Dessa forma, ele cria o que está sendo considerado um novo gênero, o horror de super-herói.
Na história, quando uma criança alienígena cai no terreno de um casal (Elizabeth Banks e David Denman) na zona rural dos Estados Unidos, é encarada como uma dádiva. Sem conseguir gerar o próprio filho, eles decidem criar o menino. Porém, ao começar a descobrir seus poderes, ao invés de se tornar um herói para a humanidade, ele passa a aterrorizar a pequena cidade onde vive, se tornando uma força obscura na Terra.
Já Hellboy, de Neil Marshall, refilmagem do personagem clássico dos quadrinhos criado por Mike Mignola, vai no sentido contrário. O personagem, resultado do relacionamento entre uma criatura diabólica e uma temida feiticeira, nasce com o aspecto de um demônio e cheio de superpoderes, mas acaba se tornando um dos maiores combatentes das forças do mal.
O ponto de partida do filme é Nimue (Milla Jovovich), a Rainha de Sangue, uma bruxa tão poderosa que nenhum mortal jamais conseguiu derrotá-la. Durante uma batalha, seu corpo foi dividido em 6 partes e espalhado pelos lugares mais distantes da Terra. Séculos depois, um massacre num mosteiro próximo a Londres levanta a suspeita de que alguém pode estar querendo ressuscitá-la. É quando Hellboy (David Harbour) e seus ajudantes recebem a missão de conter essa terrível ameaça.
(Com assessoria)
