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Notícias / Cidades

07/06/2019 | 11:13

Professores que não aderiram à greve em MT têm salários cortados por equívoco e governo diz que vai ressarci-los

G1 MT

Professores que não aderiram à greve em MT têm salários cortados por equívoco e governo diz que vai ressarci-los

Foto: Tylcéia Tyza/TVCA

Os servidores da educação que não aderiram à greve deflagrada no dia 27 do mês passado e, mesmo assim, tiveram o ponto cortado e descontos nos salários devem ter a situação corrigida por meio de uma folha complementar, que será paga após a liquidação da folha de maio, segundo o governo.

De acordo com o governo, a folha será paga após o dia 10 de junho, devido a tramitação que precisa ser processada na Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e enviada às agências bancárias.

A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) esclareceu que o desconto na folha de pagamento será efetuado apenas para os servidores que paralisaram as atividades durante o período de greve.

O desconto dos dias não trabalhados será realizado aos servidores de acordo com decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que trata do corte de grevistas.

Mais de 300 escolas da rede estadual aderiram a greve. Os servidores cobram reajuste salarial de 7,69%, conforme um acordo feito há cinco anos, além de melhores condições de trabalho.

Situação das creches
As creches do estado Maria Eunice Duarte de Barros e Nasla Joaquim Aschar continuaram atendendo normalmente durante a greve da categoria.

A maioria dos professores e servidores da educação que trabalham nas creches não aderiram ao movimento grevista. No entanto, o Conselho Escolar da unidade aprovou a paralisação das atividades.

Nessa quinta-feira (6) os professores e pais de alunos da creche Maria Eunice Duarte de Barros procuraram o governo para relatar a situação.

Eles afirmam que a greve pode prejudicar o andamento das aulas e que, a reposição de aulas, prejudicaria a interação dos pais com as crianças, visto que as aulas de reposição seriam nos finais de semana.

O governo informou que encaminhará as demandas apresentadas pela creche para análise da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e que uma reunião entre os pais e professores deve ser agendada com o procurador-geral do estado, Francisco de Assis da Silva Lopes.
 
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