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18/06/2019 | 08:51

Aos 16 anos, modelo mato-grossense é 'descoberta' e trabalha em Xangai

Gazeta Digital

Aos 16 anos, modelo mato-grossense é 'descoberta' e trabalha em Xangai

Foto: Reprodução

Há pouco mais de uma semana, a estudante mato-grossense Maria Carolina de Oliveira Fracasso, 16, natural de Vila Rica (distante 1,6 mil km de Cuiabá) deu o primeiro passo para realização de seu sonho de conhecer o mundo. Ela, que nunca havia viajado para fora, desembarcou em Xangai, na China, para trabalhar como modelo.

Sua vontade, a princípio, era de ser psicóloga, até que viu na internet um anúncio para vaga de modelo e decidiu tentar a sorte. No dia 6 de junho, então, depois de um extenso processo seletivo, ela saiu da Capital e, em uma viagem que durou 34 horas, chegou à cidade chinesa. 

“De primeira foi um baque grande porque eu não imaginava sair do país tão cedo, mas é claro que eu me interesso já que um dos meus maiores sonhos era conhecer o mundo. Seria uma forma de trabalhar e ao mesmo tempo conhecer culturas, países, religiões e coisas diferentes”, contou a menina ao .

Vida da secundarista mudou drasticamente em novembro do ano passado, quando ela participou de uma convenção da agência chamada Four Models. Lá, foi escolhida pela Mädchen Models, que trabalha com modelos no exterior. 

“Quando eu decidi viajar era fevereiro de 2019. Eu entrei nesse processo de enviar material, passaporte, tudo mais. Foi em maio que eu recebi a notícia que havia saído meu contrato para Xangai, na China. Para mim foi uma surpresa já que foi do outro lado do mundo, mas eu me empolguei já que é uma experiência única e incrível, sem dúvidas”. 

Modelo, que não fala chinês e sabe o mínimo de inglês, encontrou dificuldades para se comunicar do outro lado do mundo. Ela contou que costuma utilizar da mímica para se expressar.

“Já a comida é totalmente ao contrário do que a gente está acostumada. São coisas mais diferentes, apimentadas. Então e bem complicado, ainda mais porque contém muitos hormônios e as embalagens são todas em chinês. Isso dificulta muito para comprar porque a gente não sabe necessariamente o que tem lá dentro”.

Fora a comida e a comunicação, a jovem relatou que sente saudades da família, mas que a experiência tem sido ‘ótima e tranquila’. “Dá muita saudade da família, ainda mais porque sempre tive apego grande com a minha mãe e meu pai, então ficar do outro lado do mundo causa um pouco de tristeza”. 

Ainda no começo da profissão, a modelo não esconde o sonho de conhecer o mundo trabalhando e de, quando voltar ao Brasil, desfilar na São Paulo Fashion Week, o maior evento de moda do país.
 
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