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06/08/2019 | 08:16 - Atualizada em 06/08/2019 | 08:21

Estudante de direito da UFMT é selecionada pela ONU para coordenar projeto

Gazeta Digital

Estudante de direito da UFMT é selecionada pela ONU para coordenar projeto

Foto: Reprodução

A estudante de direito da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Monique Jeane Barbosa, 22, foi uma das selecionadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) para representar a instituição e encabeçar a propagação das ideias contidas da Agenda 2030.

Com isto, Monique ficou responsável por capacitar professores e estudantes de todo o Brasil com relação aos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável, que prevê, entre outras coisas, a erradicação da pobreza, igualdade de gênero e educação de qualidade. 

"O processo seletivo consiste na avaliação do seu currículo acadêmico, da sua trajetória, de projetos sociais que você participa. As questões abordam cidadania global, desenvolvimento sustentável, projetos e ideias inovadoras que você tem que possam auxiliar na agenda 2030, tudo isso em inglês", explicou a estudante. 

Conforme descreve o site da organização, a Agenda 2030 é um plano de ações apresentado em 2015  e adotado por vários países a fim de melhorar a vida de seus habitantes. Entre 2 mil inscrições para participar do projeto, a estudante da UFMT foi uma das selecionadas. Agora, ela está em fase de treinamento, em contato direto com dados e documentos da ONU sobre a implementação desses 17 objetivos nos países. 

"Com esses dados que eles me passaram e também sabendo a realidade brasileira, a realidade cuiabana, eu vou capacitar os professores para que eles capacitem seus alunos em relação ao papel ativo que a gente tem. Não é só o governo que tem que correr atrás disso, então o que a gente pode fazer na concepção da agenda 2030 da ONU?", questionou.

O projeto tem duração de um ano. Apaixonada pelo direito internacional e pelos direitos humanos, Monique, que está no último ano da graduação, é inclusive coautora de um livro sobre esta temática. Ainda, já representou o Brasil em palestras na sede da própria ONU.

"Eu sempre sonhei muito em trabalhar na ONU, hoje eu não digo trabalhar. Independente da minha carreira profissional, que hoje eu trabalho em um escritório de advocacia, eu vejo isso como algo que eu quero fazer da minha vida independente do que eu fizer profissionalmente."

Para além da Agenda 2030, Monique é voluntária do subcomitê da juventude da organização, que a 68ª Conferência da Sociedade Civil das Nações Unidas, prevista para agosto. Com sua fluência em inglês, ela ajudou a traduzir um documento para que membros de organizações e entidades possam dar seu relato e contribuição para a declaração da juventude, que deve ser apresentada no evento.

"Muitos jovens gostariam de participar, mas não têm condições. A gente criou uma consulta social, uma pesquisa, para pegar a opinião desses jovens sobre a agenda 2030. Porque nessa conferência a gente vai fazer uma declaração da juventude e o português não é uma das línguas oficiais de trabalho da ONU".
 
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