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Notícias / Variedades

02/08/2017 | 14:42

Da Seleção a construção civil: Renan se dedica a negócios após pausa na carreira

Da Redação

ia 26 de julho de 2010. Mano Menezes divulgava a sua primeira convocação à frente da seleção brasileira. Na lista, 10 debutantes. Nomes como Neymar, Ganso, Jefferson, David Luiz e.... Renan, um então jovem goleiro do Avaí no Campeonato Brasileiro, que, àquela altura, teria pela frente a oportunidade de estar no grupo que enfrentaria os Estados Unidos em um amistoso. Mas aquela foi a primeira e última convocação do arqueiro, que, vencido pelas tentativas frustradas de tentar corresponder a expectativa criada naquele momento, decidiu dar um tempo na carreira apenas seis anos depois, em 2016.

"Eu dei um tempo na carreira para tocar alguns projetos. Quis dar uma pausa para refletir um pouco, para saber o que estava certo, o que estava errado e para saber se eu quero continuar no futebol mesmo".
Renan deu uma pausa na carreira aos 26 anos após não conseguir sequência na carreira.

Cobiçado pelo Benfica, de Portugal, em 2011, Renan acabou se transferindo para o Corinthians por cerca de R$ 5 milhões. Sem chances, rodou, por empréstimo, em diversas equipes em busca de sequência. A última delas, o Tigres do Brasil-RJ, na temporada passada. Após disputar o Campeonato Carioca de 2016 e ver o vínculo de cinco anos chegar ao fim com o Timão, percebeu que era a hora de repensar tudo, largar por um tempo as luvas e se dedicar a projetos paralelos. Hoje, por exemplo, aos 26 anos, é dono de uma construtora no município de Governador Celso Ramos, em Santa Catarina.

- A gente está construindo. Moro em Itapema, mas construímos em Governador Celso Ramos. Uma coisa que a gente projetou tem tempo. Dei uma pausa no futebol, na minha mente. E, graças a Deus, está indo tudo certo, como eu planejava - conta.

Nascido em Nova Trento (SC), Renan chegou à base do Avaí em 2007. Ganhou destaque após virar titular durante o Campeonato Brasileiro de 2010. As atuações chamaram a atenção de Mano Menezes que enxergava nele potencial para ser um dos goleiros da seleção brasileira na Olimpíada de Londres, em 2012 - convocado contra os EUA, não chegou a entrar em campo. Mas, no Corinthians, caiu rapidamente no esquecimento depois de só atuar em três jogos durante a campanha do título brasileiro de 2011 e cometer algumas falhas. Uma nova convocação nunca mais voltou a ser cogitada.

- Eu tinha algumas propostas de clubes brasileiros e de fora, mas optei pelo Corinthians, por questão de ser um grande clube, de expressão mundial. Eu escolhi o clube e assinei por cinco anos. Não me arrependo de nada. Tive algumas escolhas, certas e erradas. Não tive a sequência que eu deveria ter. Não colocando a responsabilidade em ninguém. Mas, se eu tivesse sequência, eu teria deslanchado.
Mas, enfim, não tive e não sei por qual motivo até hoje - disse Renan, que, pelo Timão, jamais voltou a campo depois daquele Brasileiro.

Em 2012, o goleiro foi cedido ao Vitória e, a partir daí, perambulou emprestado pelo Corinthians ao Estoril (Portugal), Guarani-SP, Botafogo-SP, Bragantino, Caxias-RS e, por último, o Tigres-RJ, em 2016. Sem nunca ter conquistado a regularidade, não esconde a frustração por não ter emplacado. Apesar disso, crê que ainda é cedo demais para um afastamento definitivo dos gramados e sonha, inclusive, com um retorno na próxima temporada após o "período sabático".

- Resolvi dar essa parada para refletir melhor. Mas, se aparecerem algumas oportunidades, como estão aparecendo, e se for alguma coisa boa, eu vou voltar.
 
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