O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou – sem citar nomes – que membros de oposição estariam usando o rebaixamento de B para C na nota que mede a Capacidade de Pagamento (Capag) do Município como uma forma de “plantar o caos”.
A Capag é usada como parâmetro para o aval da União a empréstimos tomados por estados e municípios. O prefeito reiterou que a queda ocorre já que a Prefeitura contraiu empréstimos para obras de infraestrutura.
A medida em que as operações forem pagas, segundo Emanuel, o Município retoma a capacidade de endividamento.
“Vamos começar a pagar as prestações, isso diminui o endividamento e voltaremos para a nota B, se possível até A. Agora é claro que a oposição, sem conhecimento ou com desejo do quanto pior, melhor, tenta vender o caos em uma situação controlada”, disse Emanuel.
Segundo ele, a avaliação do Tesouro em nada prejudica as obras que estão sendo executadas na Capital.
O prefeito afirmou também que não vê nenhuma anormalidade nas finanças da Capital que, segundo ele, vem honrando todos seus compromissos.
“Vejo isso como uma situação absolutamente normal. Cuiabá está muito bem administrada, folha em dia, com as contas em dia. A Educação em dia, os salários em dia, RGA pago”, disse.
“Isso não traz nenhum prejuízo aos investimentos, ações e projetos que vocês são testemunhas que entrego diariamente em Cuiabá. A cidade está ‘bombando’ em obras em toda região. É isso que me propus”, acrescentou ele.
“Preocupação de Mendes”
O prefeito também minimizou recentes declarações do governador Mauro Mendes (DEM) em torno deste assunto.
O democrata disse que o rebaixamento da nota é algo que o “entristece” e que é capaz de trazer “consequências muito danosas à população”.
“Entendo a preocupação do governador. Ele foi prefeito, tem que preocupar mesmo, e precisa ajudar Cuiabá. Estou contando com ele. Como estou preocupado com a situação do Estado e no que depender de mim, irei ajudar. Mas reitero, essa situação é absolutamente normal”.
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