Aproximadamente 750 pombos foram encontrados mortos no pátio da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Sorriso (396 Km de Cuiabá), na segunda-feira (23). O Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea/MT) foi acionado para realizar exames nos animais e identificar a causa da morte. O resultado deve ficam prontos em até 30 dias. A possibilidade de raio foi descartada pelo Núcleo Integrado de Fiscalização (NIF), devido ao fato de os animais terem sido encontrados espalhados em uma área de aproximadamente 4 mil m². A direção da Apae afirma desconhecer o que teria acontecido.
Entre os pombos mortos foram encontrados 13 animais vivos, três deles foram sacrificados por estarem com a saúde debilitada e submetidos a exames. Os outros dez estão em quarentena para observação. As aulas na instituição chegaram a ser suspensas na segunda-feira (23) e retomadas hoje.
De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), alguns animais mortos foram congelados a pedido da Coordenadoria de Fauna e Recursos Pesqueiros e enviados para os veterinários do Programa Estadual de Sanidade Avícola do Instituto Indea para recolheram o material e realizarem exame toxicológico para verificar qualquer possibilidade de intoxicação.
De acordo com o coordenador do Núcleo Integrado de Fiscalização (NIF), Reinaldo Nunes, os veterinários do Indea fizeram uma análise preliminar e não encontraram secreção ou indício de alguma doença que possa ter ocasionado a morte dos animais. Porém, foram recolhidos mais materiais para novos exames, que devem ficar prontos dentro de 30 dias.
“O que foi encontrado em comum, natural entre elas por andarem em bando, é o que tinha no aparelho digestivo das pombas, na moela, no papo, é a única coisa em comum que tinha entre elas e esse material também será analisado”, explicou Nunes.
Ele afirma ainda que a possibilidade de raio foi descartada pelos pombos terem sido encontrados espalhados por uma área de aproximadamente 4 mil m². A possibilidade do vento também é muito pouco provável. Então, descartamos a possibilidade de descarga elétrica e morte causada pelo vento porque não foi uma coisa mecânica”, diz.
