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Notícias / Cidades

31/10/2019 | 09:10

Com risco de desabamento, Defesa Civil notifica moradores para saírem de condomínio imediatamente

Olhar Direto

Com risco de desabamento, Defesa Civil notifica moradores para saírem de condomínio imediatamente

Foto: Reprodução

Moradores do Condomínio Terra Nova, no bairro 23 de Setembro, em Várzea Grande, estão desesperados, pois foram notificados, na última quarta-feira (29), pela Defesa Civil, sobre risco de desabamento dos imóveis. O prazo para desocupação estabelecido é de 48 horas. 

De acordo a jornalista e moradora do local, Milene Nunes, o condomínio possui cerca de 600 casas, sendo que 54 delas foram construídas de forma irregular. Muitas estão com rachaduras no teto, piso e até água estaria infiltrando por conta de uma nascente que fica embaixo do prédio. Fotos (veja na galeria) enviadas ao Olhar Direto mostram a situação. 

"Tanto o condomínio, quanto os moradores estão tendo que entrar com processo para que a construtora Rodobens arque com os prejuízos e conserte o problema que custa mais de R$ 1 milhão. Pois será necessária a construção de um muro de arrimo", contou.
 
Depois do comunicado da Defesa Civil, conforme Milene, muitos moradores ficaram desesperados. "Caso tenhamos que nos mudar, teremos que pagar um aluguel de aproximadamente R$ 1,4 mil a R$ 1,8 mil, que é o preço de uma casa compatível as nossas, além da parcela da casa, no caso de quem paga financiamento".

Uma reunião para discutir a situação deve acontecer nesta noite.
 
Outro lado
 
Por meio de nota, a assessoria de imprensa informou que o empreendimento Terra Nova Várzea Grande foi projetado e construído de acordo com todos os parâmetros indicados pelos órgãos competentes. Formado originalmente por 618 casas, o residencial foi entregue em 2009, em perfeitas condições de funcionamento.

A incorporadora esclareceu que, após informada pelo condomínio sobre uma notificação da Defesa Civil no mês de julho deste ano, realizou vistoria no empreendimento para apurar as possíveis causas dos danos. Além disso, contratou uma empresa especializada para fazer a documentação fotográfica dos imóveis.

A análise in loco indicou que os problemas relatados por moradores envolvem apenas as edificações construídas pelos proprietários, sem participação da construtora. A companhia alegou que não tem conhecimento sobre os métodos construtivos ou processos adotados nas ampliações ou modificações realizadas após a instalação do condomínio.

 
 
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