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23/11/2019 | 09:45

Queda é um dos acidentes domésticos mais comuns

R7 Notícias

Queda é um dos acidentes domésticos mais comuns

Foto: Reprodução

Gugu Liberato consertava o ar-condicionado de sua casa em Orlando, nos EUA, quando o piso cedeu, o fez cair de uma altura de 4 metros e bater a cabeça. O acidente resultou na morte do apresentador da Record TV, constatada na sexta-feira (22).

A queda é um dos acidentes domésticos mais comuns, principalmente para idosos, de acordo com o ortopedista Dennis Barbosa do Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

Alguns motivos podem explicar esse fato. “Eles não usam calçado adequado. O solado muito escorregadio ou um chinelo que sai facilmente do pé favorece quedas. Muitos tropeçam em móveis e não enxergam obstáculos por problemas de visão”, afirma Barbosa.

“Por exemplo, às vezes, eles querem subir num banquinho para pegar algo, se desequilibram e acabam caindo”, acrescenta.

As principais consequências dessas quedas são fraturas no punho ou no quadril, segundo o ortopedista: “Em idosos, além da fratura, pode acontecer de bater a cabeça e ocorrer um trauma na face ou no nariz, por exemplo”.

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Quebrar o quadril é o fator que mais compromete a capacidade de se locomover e realizar atividades diárias. Uma minoria consegue andar normalmente. 


“A pessoa volta a caminhar, mas com dificuldade. Muitas vezes precisam do auxílio de bengalas ou muletas”, diz o especialista. De acordo com ele, esse tipo de fratura pode matar idosos acima de 70 anos de idade.

Para evitar esses acidentes, o ortopedista dá algumas dicas simples, como tomar cuidado ao subir escadas ou bancos, ter atenção ao chão escorregadio, diminuir ao máximo o número de obstáculos nos cômodos e deixar a casa bem iluminada.

“O idoso perde um pouco do seu equilíbrio, isso acontece com o passar do tempo, então é melhor não se aventurar muito”, aconselha.

O tratamento varia de acordo com a gravidade. Fraturas simples podem ser resolvidas apenas com o uso de gesso. “A fratura deve ser imobilizada, espera-se um tempo para que ela seja ‘colada’”, explica Barbosa.

Porém, casos mais complexos exigem cirurgia. Em qualquer situação, a reabilitação ocorre no intervalo de seis meses a um ano, com a realização de fisioterapia. “Após a fratura, a musculatura fica fraca e as articulações enrijecidas, então é preciso um trabalho de recuperação”, afirma o ortopedista.
 
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