Empresário do setor de mineração e transporte, membro da equipe considerada técnica da gestão Pedro Taques à frente do Governo do Estado, Gustavo de Oliveira tem sido alvo de críticas pelos mais diversos setores do governo e da iniciativa privada.
Parte do primeiro escalão desde o início do Governo, Oliveira se tornou uma espécie de curinga. Já está na terceira pasta, mas sem ações de impacto, soluções ou sem sanar qualquer expectativa que recaía sobre o herdeiro da Britaguia.
Representando o setor industrial, inclusive sendo primeiro vice-presidente da Federação das Indústrias no Estado (Fiemt), tem desagradado na forma com quem vem tratando as questões do próprio setor, que por vezes o acusa de atuar em benefício próprio.
Gustavo de Oliveira começou na gestão como secretário do Gabinete de Assuntos Estratégicos (GAE), onde ficou por pouco mais de um ano. Deixou o GAE para comandar a complexa Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), no entanto, em apenas seis meses deixou a Seplan e seguiu para uma das pastas mais visadas e problemáticas do Governo do Estado: de Fazenda.
Apesar das qualificações técnicas, a avaliação de quem vê de perto o desempenho do secretário é de que a cada dia “mete os pés pelas mãos”, deixando o Estado atolado em dívidas, sem uma política tributária e fiscal reformulada como foi prometido, e em constante atrito com o principal setor da gestão: o funcionalismo.
A substituição é iminente, a dúvida é se o governador Pedro Taques dará mais uma importante secretaria para o jovem herdeiro tentar administrar.