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27/03/2020 | 09:27

Premier britânico Boris Johnson e seu secretário de Saúde têm testes positivos para coronavírus

Redação TV Mais News

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, teve resultado positivo no teste para o novo coronavírus, segundo anunciou ele próprio na manhã desta sexta-feira. Ele permanecerá em auto-isolamento na residência oficial do governo em Downing Street, número 10. Com a confirmação, Boris é o primeiro chefe de governo ou de Estado a contrair a Covid-19.

"Ele foi testado por recomendação do médico-chefe para a Inglaterra, Chris Witty”, disse o governo em nota oficial. Horas depois, o ministro da Saúde, Matt Hancock, foi às suas redes sociais anunciar que també contraiu a doença. Em um vídeo, o ministro anunciou que seus sintomas são leves e que já estava trabalhando de casa há alguns dias.

Boris também estaria com sintomas leves, que começaram na quinta-feira. Talvez isso explique por que o premier já não participou da entrevista coletiva do ministro das Finanças, Rich Sunak, que apresentou um novo pacote de ajuda financeira para os trabalhadores por conta própria e freelancers.

"Nas últimas 24 horas, eu tive sintomas leves e meu teste para o coronavírus deu positivo. Estou em auto-isolamento, mas vou continuar na coordenação das políticas de combate ao coronavírus por vídeo. Juntos venceremos isso. #stayhoemsavelives", disse Boris pelo Twitter, que afirmou ainda ter febre e uma tosse persistente e agradeceu aqueles que vêm trabalhando no combate à doença.

O primeiro-ministro vive com a companheira Carrie Symonds, que está grávida. Não há informações se ela também foi testada para a doença. Caso Boris venha a ficar impossibilitado de governar, a tarefa caberá ao chanceler Dominic Raab. Desde o início do governo ele acumula o título de primeiro secretário de Estado, o que lhe confere precedência em relação aos outros ministros para atuar em situações como esta. Também não está claro quantos funcionários do governo britânico precisarão se autoisolar por terem tido contato com o premier nos últimos dias ou semanas.

Por mais que outros chefes de governo como a chanceler alemã Angela Merkel, o presidente americano Donald Trump e o presidente Jair Bolsonaro também tenham realizado exames para doença, Boris foi o primeiro a testar positivo. O diagnóstico veio dois dias após o anúncio de que o príncipe Charles também contraiu o Sars-CoV-2. Os sintomas do herdeiro do trono britânico, segundo a Coroa, são brandos.

Por mais que outros chefes de governo como a chanceler alemã Angela Merkel, o presidente americano Donald Trump e o presidente Jair Bolsonaro também tenham realizado exames para doença, Boris foi o primeiro a testar positivo. O diagnóstico veio dois dias após o anúncio de que o príncipe Charles também contraiu o Sars-CoV-2. Os sintomas do herdeiro do trono britânico, segundo a Coroa, são brandos.

O último encontro presencial do premier com a Rainha Elizabeth, segundo o Palácio de Buckingham, foi no último dia 11, duas semanas antes de Boris começar a apresentar sintomas da doença. A monarca de 91 anos, segundo um porta-voz, tem boa saúde e está tomando todas as devidas precauções.

Segundo o levantamento da Universidade Johns Hopkins, o Reino Unido é hoje o nono país do mundo com mais casos da Covid-19 — no total, são 11.816 pessoas infectadas, com 580 mortes. Após semanas resistindo a tomar medidas mais contundentes de isolamento, apenas aconselhando a população a permanecer em casa, Boris decretou na segunda-feira um confinamento geral e anunciou a abertura na próxima semana de um hospital de campanha temporário com 4 mil leitos em um centro de convenções de Londres.

Apesar de um grande aumento nas últimas semanas de sua capacidade nas unidades de terapia intensiva, os hospitais da capital registram "uma explosão" do número de "pacientes gravemente enfermos, uma espécie de tsunami contínuo", afirmou Chris Hopson, do Serviço Nacional de Saúde britânico (NHS), à rádio pública BBC na quinta-feira. Para tentar atender aos doentes, o governo vem incentivando as pessoas a se voluntariarem para auxiliar no combate da doença. O objetivo era conseguir 250 mil voluntários.

Em menos de 48 horas, no entanto, mais de 600 mil voluntários se inscreveram neste grande esforço nacional para ajudar a população mais vulnerável a lidar com a pandemia do novo coronavírus, como destacou Boris no vídeo que postou no Twitter na manhã desta sexta-feira.

Na noite de ontem, milhões de britânicos foram para as portas e janelas de casa, de onde, mantendo o distanciamento social, bateram palmas e panelas, assoviaram e até soltaram fogos de artifício em homenageam aos funcionários do NHS, como é conhecido o sistema de saúde nacional gratuito britânico, que inspirou o SUS no Brasil.

Fonte: O Globo

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