As novas obras do Hospital Central de Mato Grosso, que está abandonado a poucos metros do Palácio Paiaguás, em Cuiabá, deve recomeçar ainda esse ano. O edital de licitação será lançado nesta quarta-feira (29).

A conclusão da unidade de saúde, que deve ser a maior do Estado, deve custar R$ 102 milhões, conforme o projeto para a retomada das obras apresentado pelo Governo de Mato Grosso em 2019. 

A obra do Hospital Central começou em 1985, mas foi paralisada após indícios de desvio de dinheiro público. Atualmente, o local encontra-se abandonado, porém algumas partes da velha estrutura deve ser utilizada e incorporada aos 32 mil metros quadrados de obra. 

Depois de passar mais de um mês falando só em investimentos para combate ao Covid-19, o secretário de Saúde Gilberto Figueiredo, com sorriso no rosto, anunciou a retomada dos trabalhos e um verdadeiro pacote de obras na área da saúde por todo Estado. 

"Trinta e quatro anos passados da primeira obra, nós reformulamos o projeto de construção e vamos construir mais 23 mil novos metros de um hospital que será referência e o maior do Estado. Serão R$ 102 milhões, conforme publicação do Diário Oficial. As notícias boas não param por ai. Teremos obras em todo Mato Grosso", disse Gilberto. 

O executivo lembrou de obras de ampliação e reforma geral do Hospital de Sorriso; Centro de Tratamento Odontológico para Pacientes Especiais no bairro Bosque da Saúde; Construção da nova ala e ampliação de enfermarias e UTIs do Hospital Metropolitano de Várzea Grande; Primeira etapa da modernização dos hospitais regionais  de Rondonópolis e Sinop; inauguração das UTIs do Hospital Regional de Alta Floresta; modernização e ocupação da área do Hospital São Thomé no bairro Consil; ampliação e reforma do Hospital Adauto Botelho, em Cuiabá; Adequações de salas na Arena Pantanal para ser almoxarifado da Secretaria de Saúde; ampliação do Hospital de Cáceres.  

Além disso, Gilberto também confirmou que até o fim do ano Mato Grosso terá a construção de mais dois hospitais regionais, sendo um no Vale do Araguaia, provavelmente em Porto Alegre do Norte, e um no Vale do Arinos, com construção da obra em Juara.

"Algumas dessas obras tivemos que fazer reformas e todos os trabalhos com o carro andando. Em meio a pandemia, não paramos pois a Saúde não espera", concluiu o secretário. 


Fonte: Olhar Direto