Fotógrafo dá visibilidade à jovens negros e periféricos do Brasil no livro '59: Retratos da Juventude Negra'
Com o objetivo de retratar a juventude negra moradora de grandes periferias, um dos grupos mais afetados pela violência no Brasil, o fotógrafo Eduardo Simões viajou o país e elaborou o livro '59: Retratos da Juventude Negra'.
Valnei dos Santos da Silva é um dos personagens do livro. "Eu mesmo perdi vários amigos antes dos 30 anos. O índice é muito assustador", diz.
A escolha do número 59 vem de dado do Mapa da Violência de 2014, que aponta que 59 jovens negros morrem todos os dias. "Só é possível esse número de assassinatos sem que nada se faça porque existe um processo de invisibilização da juventude negra. Eu faço o livro na inversão dessa condição de invisibilidade. A ideia de dar visibilidade a esses jovens", explica Simões.