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02/03/2021 | 12:14 - Atualizada: 02/03/2021 | 12:27

Lúdio Cabral (PT) sugere quarentena coletiva em todo o estado

 A Assembleia Legislativa de Mato Grosso realizou na manhã desta terça-feira (02) uma sessão extraordinária para votar o projeto de lei que institui multa às pessoas físicas que descumprirem o novo decreto estadual com novas medidas de restrição contra a Covid-19.

O deputado Lúdio Cabral (PT) votou favorável ao projeto de lei e propôs quarentena coletiva em todo o estado.  E ainda afirmou que as medidas anunciadas pelo governador na segunda-feira (1), com restrições à noite e aos fins de semana, são insuficientes para conter transmissão do coronavírus em Mato Grosso.

Sugeriu horários estendidos aos comércios considerados serviços essenciais e defende que as aulas não podem retomar de maneira presencial. Para o parlamentar, os shoppings não podem abrir e citou que deve proibir realização de cultos.

"O problema é que essa discussão da forma como vem acontecendo há um ano é que nos coloca nessa situação dramática em que estamos vivendo. A Europa toda está em lockdow, e isso com a vacinação acelerada nos principais países. E com a taxa de contágio já caindo. E aqui no Brasil a gente brincando de enfrentar a pandemia com a vacinação ocorrendo no ritmo extremamente lento".

Para o deputado Carlos Avallone (PSDB) deve-se flexibilizar os horários definidos no decreto e disse que não concorda com as medidas.  

Aonde está restringindo não é onde está tendo contaminação. A falta de diálogo entre a prefeitura de Cuiabá e o estado está atrapalhando muito e vamos deixar os empresários em uma situação muito difícil”.

Proposta
 
O governador Mauro Mendes (DEM) encaminhou, na tarde de segunda-feira (1º), um projeto de lei à Assembleia Legislativa que prevê multa de R$ 500 a pessoas físicas que desrespeitarem as medidas de biossegurança, como o uso de máscaras, e promoverem aglomeração.
 
A mensagem ainda determina multa a quem não respeitar o toque de recolher – estabelecido das 21h às 5h. A multa ainda é mais elevada para empresas que desrespeitarem as regras: R$ 10 mil.

O texto deve ser apreciado pelos deputados nesta terça-feira (2). Até a publicação desta matéria a sessão não havia encerrado.
 
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