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13/02/2024 | 12:08 - Atualizada: 13/02/2024 | 12:33

As mulheres representam menos de um terço nas câmaras de todas as capitais brasileiras

Não é apenas no mercado de trabalho que as mulheres enfrentam discriminação, mas também na política. As mulheres correspondem a mais da metade da população brasileira, segundo o IBGE, mas quando se trata de política, os números se invertem.

Conforme dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), nenhuma capital possui, pelo menos, um terço de mulheres vereadoras em suas câmaras municipais. Ao todo, essas cidades somam apenas 18% de vereadoras, um pouco acima da média nacional, que é de 16%. A maior disparidade está em Campo Grande, das 29 cadeiras, apenas uma é ocupada por uma mulher, uma representatividade de 3,4%. Em contrapartida, em Rio Branco, Porto Velho e Vitória, há duas vereadoras, com percentuais que variam de 6,9% a 13,3%, influenciados pelo número total de cadeiras.

Em Cuiabá, há 3 vereadoras, em Manaus, 4 mulheres legislam, representando menos de 10% das 41 cadeiras. A maior representatividade feminina está em Porto Alegre, onde 11 vereadoras ocupam 30% das 36 cadeiras. Em Belo Horizonte, das 41 vagas de vereador, 11 são ocupadas por mulheres, e em São Paulo, há 13 mulheres no mandato, o maior número do país, mas representam menos de 24% dos 55 vereadores. Em mais de 900 municípios, nenhuma mulher foi eleita.
 
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