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12/04/2019 | 08:44

​Praça da República completa quase 100 anos de história

O Centro Histórico de Cuiabá é uma área tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e formada pelas primeiras vias urbanas da cidade. E dentro desse cenário existe a praça conhecida como o “coração” da cidade.

A Praça da República, chamada por muitos de Largo da Matriz, aconteceram alguns dos principais episódios religiosos, políticos e culturais da história do estado. Lá está o Museu Histórico de Mato Grosso, com um rico acervo para que os visitantes se esqueçam da hora e se encantem com importantes registros de tempos passados. A praça tem também as chamadas Estátuas das Estações, simbolizando o verão, o inverno, o outono e a primavera, famosas por representarem um período de "modernidade” de Cuiabá.
        
Foi logo após a Proclamação da República, com a chegada dos avanços tecnológicos ao estado e então à cidade começou a ganhar um dinamismo com as melhorias urbanas. E foi nesta divisão de marco que aconteceu a primeira ‘queda de braço’ entre igreja e os governantes, que dominavam a política da época. De um lado os Bispos brigavam para que o espaço ganhasse o nome de “Praça dos Padres”, do outro os governantes, com suas tropas desbravadoras, se sentiam ‘donos’ das revoluções e não aceitavam as vontades da Arquidiocese.
            
Foi então, que o governador, à época Mário Corrêa, impôs seu poder e o antigo Lago da Matriz passa a se chamar, em 1920, “Praça da República” – conhecida também de “Centro do Poder”.
A Praça da República é considera como o primeiro núcleo urbanístico de uma cidade altamente colonial e ribeirinha.  A população em volta dessa praça cresceu e a capital se expandiu.
 
Ao redor foram concentrados além da Igreja, a Cadeia Pública, a Casa do Ouvidor e o Senado da Câmara. Era o núcleo da cidade, onde tudo o que era realmente importante acontecia. Esta força simbólica permanece até hoje, mesmo com a mudança do centro de poder para o CPA.

Conhecida também como Praça da Matriz ainda preserva traços antigos em sua arquitetura. O lugar já foi cercado com uma estrutura metálica, já teve uma cruz enorme em homenagem ao processo de colonização, e é considerado  ponto de referência no crescimento histórico da capital.
 

      
Na parte direita, uma criação do artista Jonas Corrêa, a estátua da justiça, que foi batizada de “manifesto em favor dos pobres e os tratamentos as crianças. O local continua sendo ponto DE encontro, para feiras de artesanatos, festival das flores que já fazem parte do calendário oficial do município de Cuiabá, assim como espaço para comerciantes. Considera o ponto de referência do centro da cidade. 
 
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