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16/08/2019 | 08:45

Empresários mato-grossenses negociam exportação de produtos alimentícios para a China

Um grupo de empresários de Mato Grosso está iniciando a exportação de produtos alimentícios para a China. Em setembro, a comitiva irá conhecer possíveis compradores no país asiático. Na tarde de quarta-feira (14.08), o grupo esteve reunido na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) para explicar os planos comerciais com aquele país e buscar informações sobre como o Governo de Mato Grosso pode dar suporte.

“Os desafios são grandes porque a China é um país bastante fechado e exige desenvoltura nas negociações”, disse Adílcio Silva, diretor-executivo da Silbbas Alimentos e Salgados Congelados, que pretende exportar biscoito de queijo e croquete de peixe. 

O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, enfatizou que as portas estão abertas para os empresários que desejam investir para melhorar os seus negócios.

“Já temos um grupo de trabalho com diversas secretarias para podermos unificar as ações de diversas cadeias e, desta forma, fomentar mais as empresas locais. Por exemplo, estamos montando um calendário de feiras internacionais para mostrar nossos produtos para o mundo”, contou. 

“Queremos enriquecer a nossa inteligência industrial, seja em software, em hardware, certificações ou até mesmo captação de recursos. Para isso, queremos que o governo estadual esteja em sinergia com o nosso negócio para adequarmos o que for necessário ou reivindicarmos que abram caminhos para nós”, explicou Marcel Lopes, gerente comercial e de marketing da Pão&Arte. 

A empresa exporta produtos da linha de queijo (pães de queijo tradicionais e multigrãos) para países da América Latina e América do Norte. Há dois meses, começou a exportação para a China.

“Nossos produtos se encaixam na linha fit por serem enriquecidos com cereais e isso é um diferencial. Os chineses ainda estão aprendendo a comer pão de queijo, por isso, ainda enviamos pequenas quantidades”, disse Lopes. 

Atualmente, 6% da produção da fábrica vai para a China, mas este percentual deve aumentar significativamente em até 90 dias.

“Assim que entrarmos em redes maiores, esperamos que 50% da nossa linha de queijo, que está ociosa seja exportada. Aí conseguiremos executar o plano de fazer um aporte de R$ 8 milhões e dobrar nossa linha de produção”, revelou. 

O grupo de empresários se encontrou quando buscavam informações sobre exportações de seus produtos. “Nos mesmos locais, com os mesmos facilitadores, fomos nos encontrando e decidimos que iríamos começar junto compartilhando expertise e investimentos”, contou o diretor da Pão & Arte. (Com assessoria)
 
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