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30/08/2019 | 09:43

Janaína admite ser candidata a prefeita de Cuiabá se Emanuel recuar da reeleição

A deputada estadual Janaina Riva (MDB) assumiu compromisso de entrar na disputa pela Prefeitura de Cuiabá caso Emanuel Pinheiro (MDB) recue em definitivo de sua reeleição. A parlamentar, que chegou a classificar o cargo como “cemitério de político”, ponderou que o nome do atual prefeito está pacificado dentro do partido, mas que a necessidade de estabelecer alianças com outras siglas, a exemplo do DEM, além da resistência da família de Emanuel para que ele não se candidate, poderão mudar os rumos das próximas eleições.

“Tudo pode acontecer, eu não fecho portas para nada. Não é meu projeto para o ano que vem, mas se chegar a acontecer ou não encontrar um candidato consenso, eu acho que não posso fechar minhas portas. Se for um projeto macro, com apoio dos grupos, eu to pronta. Mas não to disposta a brigar por isso”, disse Janaina.

O MDB já garantiu que terá candidatura própria em 2020, mas enfrenta a resistência de Emanuel, que alega questões familiares para não tentar reeleição, embora se diga disposto. “Não posso dizer dessa água não beberei. Mas a primeira-dama não quer, ela é meu braço direito, então pesa, ne?! Eu ainda tenho o contraditório. Mas ela me pediu e é um compromisso que nós fizemos, porque ela já não queria da ultima vez. Então, vamos levar até 31 de dezembro. Deixa 2020 para 2020”, costuma justificar o prefeito.

Outro aspecto que poderá pesar na definição dos quadros eleitorais são as alianças partidárias. Partido “da sala” do governador Mauro Mendes (DEM), o MDB poderá perder este importante aliado por conta da crise entre Emanuel e parte das lideranças democratas.

Esta semana, inclusive, Janaina revelou uma tentativa frustrada de reconciliar Emanuel e Mendes. “Eu acho que teve muito comentário desnecessário. E isso eu não falo só com relação a eles dois diretamente, mas aos grupos políticos, e que fizeram com que um clima de instabilidade e nebuloso muito grande se instalasse. Não só do Fabio [Garcia], mas dos dois lados, da base do Emanuel também. Aí criou-se esse clima muito ruim. Mas acho que ainda é tempo de se resolver isso, superar esse problema que os dois têm”, considerou.
 
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