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06/09/2019 | 09:31

Greve dos motoristas de ônibus: Metrô e CPTM reforçam operação

O Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo) aprovou no fim da tarde da quinta-feira (5) uma paralisação geral do serviço de ônibus na capital ao longo desta sexta-feira (6). A decisão foi tomada após um dia de mobilizações na quinta, que chegou a fechar 17 terminais e afetou o trânsito em diversas partes da cidade. A Prefeitura decidiu suspender o rodízio de veículos na tarde desta quinta e nesta sexta; o Metrô e a CPTM informaram que terão operação reforçada diante da expectativa de aumento de passageiros.

O Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo) aprovou no fim da tarde da quinta-feira (5) uma paralisação geral do serviço de ônibus na capital ao longo desta sexta-feira (6). A decisão foi tomada após um dia de mobilizações na quinta, que chegou a fechar 17 terminais e afetou o trânsito em diversas partes da cidade. A Prefeitura decidiu suspender o rodízio de veículos na tarde desta quinta e nesta sexta; o Metrô e a CPTM informaram que terão operação reforçada diante da expectativa de aumento de passageiros.

A SPTrans (São Paulo Transporte) informou que a operação de ônibus nos terminais urbanos estava retornando gradativamente no início da noite.

A Companhia do Metropolitano informou que, caso a greve se concretize, será antecipada a estrutura para o horário de pico da manhã com frota total de trens. "Manteremos essa estratégia enquanto houver necessidade", disse pelo Twitter. Por conta do fechamento de terminais nesta quinta, a companhia informou que já havia reforçado o quadro de funcionários "para um melhor atendimento aos passageiros".

Enquanto os ônibus não retomavam totalmente a circulação na tarde desta quinta, os usuários improvisavam jeitos de retornar para casa. Também à espera da linha Cohab Educandário, cinco pessoas que não se conheciam até então tiveram tempo de fazer amizade e estavam articulando um plano para dividir um Uber, já que iriam na mesma direção. Parte desse grupo recém-formado, a copeira Edineide de Jesus, 33, havia saído do trabalho na Vila Olímpia de trem até o terminal Pinheiros e precisava continuar viagem até sua casa no Jardim João XXIII. "Amanhã nem saio de casa, a menos que a empresa pague o Uber. Não vou ficar no prejuízo. Já coloquei isso para minha supervisora no nosso grupo de Whatsapp."
 
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