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08/08/2017 | 19:26

Prefeitura DEMA sobre resíduos contaminantes deixados na zona rural do município

A Prefeitura de Nossa Senhora do Livramento, cidade situada cerca de 32 km da capital, Cuiabá, informou a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (DEMA) na tarde desta segunda-feira (07.08), sobre quatro “bags” contendo toneladas de restos de lâmpadas fluorescentes depositados clandestinamente na zona rural do município.

Através do Ofício n. 027/PMNSL/2017, o Poder Público municipal informou o Delegado da DEMA sobre ocorrido na semana passada, e reproduzido em telejornal por uma emissora da capital.
 
O documento descreve o procedimento tomado pela prefeitura livramentense sobre o ocorrido às margens da MT-351, situada na zona rural de Livramento, próximo a divisa territorial com Várzea Grande (estrada do Capão Grande).

De acordo com o procurador municipal, Vladimir de Lima Brandão, tão logo tomou conhecimento do fato pela emissora, ordenou que uma equipe da prefeitura fosse até o local, onde se constatou a veracidade da denuncia feita pela TV.

“De fato, se constatou imensa quantidade de lâmpadas fluorescentes depositadas às margens da MT-351, próximo à fazenda do Sr. José Inácio Ferreira. Na sequencia, instauramos um processo administrativo no sentido de buscar identificar os responsáveis, e resolver a situação dando uma destinação adequada ao material ali deixado.”

Segundo Brandão, a prefeitura já convocou o Sr. José Inácio para prestar informações sobre o ocorrido. “No dia 04 de agosto o Sr. José Inácio esteve na prefeitura e nos informou que na noite entre os dias 25 e 26 de julho deste ano foram depositados, de forma clandestina em frente à propriedade dele, quatro bags contendo toneladas de pedaços de lâmpadas fluorescentes. E, em se tratando de material tóxico, ele fez um boletim de ocorrências junto a Delegacia de Polícia Civil de Nossa Senhora do Livramento.”

Ao melhor detalhar o depoimento do Sr. José, o procurador acrescentou: “Ele nos disse que pelo imenso peso do material e a forma simétrica como foram depositados, um ao lado do outro, possivelmente foi feito por um caminhão contendo braço munk.”

Assim com Sr. José Inácio, o procurador livramentense ressaltou querer providências imediatas por parte da DEMA, não somente para apurar os fatos e responsabilizar os malfeitores, como também, providenciar a retirada do material do local. “Como se trata de material tóxico para o homem e ao meio ambiente, se verifica caracteriza como crime ambiental, e por isso reclamamos ação imediata por parte da Delegacia Especializada”, concluiu Brandão.
 
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