O desembargador Rui Ramos Ribeiro, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), concedeu liberdade ao policial civil Mario Wilson Vieira da Silva Gonçalves, que matou o policial militar Thiago de Souza Ruiz, 36 anos. O crime aconteceu no dia 27 de abril, por volta das 3h30, na conveniência de um posto de gasolina em Cuiabá.
No documento em que foi concedido o habeas corpus ao policial civil, também foi determinado o uso de tornozeleira eletrônica. Além disso, Mario teve o porte e posse de arma de fogo suspenso. Ele também está impedido de exercer atividades policiais, exceto as administrativas.
O desembargador destacou ainda que o caso trata de pessoa sem maus antecedentes, profissão lícita e com endereço fixo, “fator apto a relativizar a perspectiva de abalo à ordem pública”.
O caso
O crime aconteceu no dia 27 de abril, por volta das 3h30, no interior da conveniência de um posto de combustível no Bairro Quilombo, em Cuiabá. Thiago chegou a ser levado para o Hospital Jardim Cuiabá, mas a morte foi declarada pouco depois, às 4h50 da manhã.
O investigador Mário Wilson se apresentou espontaneamente na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Cuiabá, e entregou a arma que teria sido usada no crime. Após ser interrogado, o policial civil foi autuado em flagrante por homicídio qualificado.
Em depoimento, ele disse não saber que Thiago era policial e, ao vê-lo armado, decidiu tomar a arma. Quando Thiago reagiu para pegar o revólver calibre 38 de volta, entraram em luta corporal e Mário decidiu atirar. Foram cinco tiros, dois pelas costas.
(Com informações RepórterMT)