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Notícias / Justiça

12/03/2024 | 08:45

​Justiça bloqueia 151 imóveis e mais de R$ 8,8 mi de acusados de fraudes em eventos de Cultura

O esquema foi alvo da Operação Pão e Circo, em 2018.

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​Justiça bloqueia 151 imóveis e mais de R$ 8,8 mi de acusados de fraudes em eventos de Cultura

Foto: Reprodução

Uma decisão da juíza Ana Cristina Mendes, da 7ª Vara Criminal, bloqueou 151 imóveis, 65 veículos e mais R$ 8,8 milhões de 27 investigados por fraudes em contratos do Governo do Estado com a Casa de Guimarães, em Chapada dos Guimarães (67 km ao norte de Cuiabá), para a realização de eventos de cultura e lazer. O esquema foi alvo da Operação Pão e Circo, em 2018.

A decisão é de 23 de fevereiro. Entre os nomes da lista está um empresário de Cuiabá que teve 103 chácaras no Distrito da Guia sequestrados. O Ministério Público Estadual (MPE) chegou a pedir que além dos terrenos ele sofresse o bloqueio das contas, mas a solicitação foi negada.

"Cumpre sopesar que o rol dos bens indicados pelo parquet não apresenta qualquer indicação de valores, de modo que, a considerar a extensão do patrimônio indicado, a medida superaria sobremaneira o seu limite de abrangência estabelecido pelo suposto dano causado", diz trecho da decisão.

Sobre esse investigado só foram bloqueados os bens em nome dele, sendo deixadas de fora o patrimônio das empresas das quais ele é sócio ou proprietário. Já alguns dos demais réus foram sequestrados também itens vinculados às empresas como carros e caminhões.

Na lista dos imóveis constam propriedades em Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Poconé e Várzea Grande além de vagas de garagem em prédios. Já nos carros constam desde modelos mais novos até um Fusca e uma Kombi.

"Atribui-se o valor estimado, atualizado, em R$ 8.881.138,03, de modo que a constrição de valores em conta e dos imóveis indicados guarda proporcionalidade com os fatos descritos, estando devidamente demonstrada a linha de envolvimento dos representados com o esquema desvelado", diz trecho da decisão.

O esquema
Segundo as investigações do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) o esquema começou em 2011, na gestão de Silval Barbosa, e continuou no mandato de Pedro Taques (SD). Nesse período a Casa de Guimarães, instituição que promovia os eventos através de parcerias, recebeu R$ 40 milhões para organizar eventos como o Vem pra Arena e o Festival de Inverno.
 

J1
 
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