Durante o programa, o comunicador rejeita a tese de que o programa CQC, o qual ele apresentou na Band de 2008 a 2014, ajudou a eleger o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais de 2018. À época deputado federal, o parlamentar que viria a se tornar chefe do Executivo brasileiro acumulou diversas participações no humorístico.
“O embasamento desse raciocínio é muito frágil. O Bolsonaro foi eleito em 2018. Eu saí do CQC em 2014 (...) o CQC mexeu muito com o ego de algumas pessoas poderosas do jornalismo, especialmente da esquerda brasileira. Eu comecei a olhar essas teses, que falam que o CQC foi responsável pelo Bolsonaro, e percebi um padrão. Geralmente são pessoas ligadas ao PT que querem que a explicação para o surgimento do Bolsonaro seja o CQC e não o fracasso do PT no comando desse país”, argumenta.
O CQC foi responsável por catapultar a popularidade do então deputado Jair Bolsonaro até chegar à Presidência da República?
Marcelo Tas, convidado do #RodaViva, acredita que o programa, na verdade, mexeu com o ego de membros da esquerda brasileira.
“A gente cansou de mostrar que ele [Bolsonaro] mente, é isso que ajudou a eleger o Bolsonaro? Ou foi a capa da Veja, que falou de novo que ele era o cara? Como a Veja já tinha feito com o Collor. A gente tinha que estar falando da Veja e não do CQC”, opina.
Participam da bancada de entrevistadores Naief Haddad, repórter da Folha de S.Paulo; Maria Cândida, jornalista e apresentadora; Cristina Padiglione, autora do blog Telepadi; André Carlos Zorzi, repórter do jornal O Estado de S. Paulo; e Greg Prudenciano, repórter do InvestNews.
Assista ao programa na íntegra:
Com apresentação de Vera Magalhães, o programa inédito vai ao ar ao vivo a partir das 22h na TV Cultura, no site da emissora, no app Cultura Play e nas redes sociais X (o antigo Twitter), YouTube, Tik Tok e no Facebook.