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Notícias / Saúde

14/09/2017 | 17:06

Equipes de saúde que atuam nas penitenciárias são capacitadas para diagnóstico da hanseníase

Da Redação

A fim de aprimorar o diagnóstico de hanseníase na população carcerária de Cuiabá, as Secretarias Municipal e de Estado de Saúde realizam, em parceria, uma capacitação destinada a cerca de 25 profissionais de saúde. São médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem que atuam nas Penitenciárias Feminina Ana Maria do Couto May e Central do Estado, assim como no Centro de Ressocialização de Cuiabá.

Realizado entre 9 e 17h, o curso teve início na última segunda-feira (11) e segue até a próxima sexta-feira (15). Denominada “Manejo Clínico de Hanseníase”, a capacitação tem como foco os profissionais que atuam no atendimento da população carcerária, considerada de grande vulnerabilidade. Isso porque a doença infectocontagiosa, de transmissão via respiratória,  se prolifera com maior facilidade em locais de grande aglomeração de pessoas.    

A hanseníase tem cura, não é uma doença erradicável, pois não possui vacina e os medicamentos são oferecidos gratuitamente nas unidades básicas de saúde. “O diagnóstico precoce é a principal arma contra a hanseníase. Por isso, é importante ficar atendo aos sinais como manchas esbranquiçadas ou avermelhadas com diminuição da sensibilidade, cãibra, dor e formigamento”, explicou Cícero Fraga de Melo, enfermeiro da Área Técnica do Programa de Hanseníase.

Dados da Secretaria Municipal de Saúde revelam, no entanto, uma queda significativa no número de novos casos registrados nos últimos anos em Cuiabá. Em 2015, foram registrados 400 novos casos. Já em 2016, foram 304. Números parciais referentes a 2017 revelam 242 registros novos da doença. Há quase 30 anos Mato Grosso permanece no topo do ranking nacional entre os estados com maior incidência. 
 
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