.jpg)
Foto: Reprodução
Após horas de reunião, integrantes do grupo pró-Lula e o deputado federal Neri Geller (PP) não chegaram a um consenso sobre a definição da chapa ao Senado Federal e ao governo, que buscam fortalecer a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Mato Grosso nas eleições de 2022.
Depois das discussões, que ocorreram na tarde desta quarta-feira (27), Neri afirmou que ainda deseja ter a primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), como sua primeira suplente na disputa ao Senado e foi apoiado pelas lideranças. Nesta terça, a esposa do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) foi convidada a ser candidata ao governo do Estado pela federação Brasil de Esperança, formada pelo PT, PV e PC do B.
“Eu entrei no processo para dona Márcia ser minha primeira-suplente. Isso nós reafirmamos hoje. A questão de governo nós deixamos para um segundo momento. Deixei bem claro que eu entrei no processo de Senado com a condição de ter a primeira-dama como suplente. Se isso mudar a gente tem que sentar na mesa e conversar de novo”, disse.
Caso Márcia aceite o convite para ser candidata ao governo, a chapa de Neri ao Senado ficaria “desfalcada” até a definição de outro expressivo para ocupar a vaga. Ademais, o parlamentar perderia o apelo municipalista da primeira-dama na campanha, que seria seu principal cabo eleitoral na Capital.
Márcia foi convidada a disputar o Palácio Paiaguás após o senador Carlos Fávaro e a ex-reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Mária Lúcia, declinarem da disputa. Sem encontrar um nome expressivo para o pleito, o grupo agora aposta no nome da primeira-dama para consolidar uma chapa de oposição contra o governador Mauro Mendes (União).
Em meio ao imbróglio para o fechamento de chapas, o presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Mato Grosso, deputado Valdir Barranco, afirmou que o assunto ainda será amadurecido dentro da federação até o fim das convenções, que se encerram no dia 5 de agosto.
“É preponderante que nós possamos fortalecer a candidatura de Neri ao Senado, ele não abre mão da Márcia quanto primeira suplente e a gente entende isso porque fortalece a candidatura dele. Por outro lado, essa Federação não abre mão de ter um projeto alternativo para Mato Grosso. Um projeto diferente pelo que está sendo colocado pelo governador Mauro Mendes”, finalizou.
Fonte: GAZETADIGITAL
