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14/04/2023 | 10:46

​HMC e São Benedito ficam sem limpeza por falta de pagamento

nformações dão conta de que ela estaria sem receber desde novembro do ano passado

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​HMC e São Benedito ficam sem limpeza por falta de pagamento

Foto: Gustavo Duarte

O Hospital Municipal de Cuiabá e o Hospital São Bendito ficaram sem limpeza e desinfecção por falta de pagamento. A Coreco Terceirizações e Serviços ltda, empresa responsável pelo serviço, abandonou o trabalho nesta quarta-feira (12). O Ministério Público Estadual apresentou uma petição ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso e ao Truibunal de Contas do Estado que o recurso da saúde seja disponibilizado para equipe de intervenção. 

A empresa paralisou os trabalhos por falta de pagamento e retomou um dia depois. Informações dão conta de que ela estaria sem receber desde novembro do ano passado. Há algumas semanas que o Gabinete de Intervenção solicitava que o dinheiro da saúde, que consta na lei orçamentária, fosse liberado para que pudesse ser usado pela equipe de intervenção, mas o pedido não estava sendo aceito. 

A fim de evitar com que isso ocorresse, o gabinete de intervenção chegou a fazer um acordo com a Coreco na última segunda-feira (10). A interventora Daniela Carmona pediu prazo para o pagamento, justificando que a Secretaria de Saúde passa por problemas financeiros e se encontra com dívidas acumuladas.

Na mesma data, a equipe de intervenção afirma que realizou parte do pagamento referente às notas fiscais que estavam no setor financeiro do órgão, mas o valor pago não foi divulgado. 

O governador Mauro Mendes (União) comentou sobre esse assunto e reforçou que o bloqueio que foi solicitado não foi realizado e sem dinheiro não tem como tocar a saúde. "O que está sendo solicitado pela equipe de intervenção e o que foi solicitado hoje numa petição feita pelo Ministério Público é de que aquilo que consta no orçamento da Prefeitura, ou seja, um planejamento que a própria Prefeitura de Cuiabá, de receita e despesa, seja garantido à equipe de intervenção. Não estamos pedindo R$ 1 a mais do que aquilo que a própria equipe da prefeitura planejou, colocou numa lei orçamentária, aprovou pela Cãmara. Estamos pedindo para que isto seja repassado para o fundo de saúde. Sem isso não tem como pagar fornecedores", argumentou. 
 
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