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03/05/2023 | 11:14 - Atualizada em 03/05/2023 | 11:40

Justiça nega devolver porte de arma para ex-vereador que matou agente socioeducativo

Ele foi cassado pela Câmara de Vereadores pela morte do agente do socioeducativo Alexandre Miyagawa

Redação TVMaisNews

Justiça nega devolver porte de arma para ex-vereador que matou agente socioeducativo

Foto: Reprodução

O juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, negou recurso e manteve suspenso o porte de arma do vereador cassado Tenente Coronel PM Marcos Paccola (Republicanos). Paccola é réu por homicídio qualificado pela morte do agente do socioeducativo Alexandre Miyagawa. Ele foi cassado pela Câmara de Vereadores por conta do fato.

A decisão foi dada durante audiência de instrução e julgamento da ação penal ocorrida no final do mês passado. O magistrado restituiu, entretanto, os aparelhos celulares de Paccola.

“Pertinente ao pedido de restituição dos aparelhos de celulares, foi deferido, conforme decisão proferida em gravação audiovisual. Já pertinente ao pedido de suspensão do porte de arma, foi indeferido a pretensão”, despachou o juiz.

Morte de agente

O caso ocorreu no dia 1º de julho do ano passado, no Bairro Quilombo, em Cuiabá. Paccola interferiu em uma confusão que acontecia em frente a uma distribuidora do Bairro Quilombo envolvendo Myagawa e a namorada dele. O atirou três vezes contra o agente.

Paccola alegou que passava pelo local e foi informado que Myagawa estava armado e ameaçando a companheira dele. O vereador ainda disse que chegou a dar voz de prisão, mas o agente não teria obedecido.

Ele foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) e é réu por homicídio qualificado por recurso que impossibilitou a defesa por parte da vítima e por motivo torpe.

Fonte: ODOC
 
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