O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes, disse que já solicitou suplementação orçamentária para que as forças de segurança, sobretudo a PM, tenham acesso às armas menos letais, como a Taser. Segundo ele, foram adquiridas 600 armas de choque pela PM e nesta semana os agentes militares, Polícia Civil, socioeducativo e bombeiros serão capacitados. Contudo, a quantidade ainda é insuficiente e por isso foi feito o pedido de mais recursos para a compra de novas armas.

"É uma quantidade que não vai atender toda a Polícia Militar, vai ser suficiente para a gente colocar pelo menos uma [taser] em cada viatura neste primeiro momento, mas não em todas as viaturas de serviço. Por isso que nós já pedimos a suplementação para que a gente possa adquirir mais tasers, mas deixar claro que uma pistola não letal é muito mais cara, duas vezes e meia mais cara, que uma arma que nós compramos", disse, referindo-se ao investimento de R$ 5,7 milhões feito pelo Executivo.

O valor será usado para comprar 2.600 pistolas de calibre .9mm da fabricante austríaca Glock, consideradas as mais modernas no mercado, que foram entregues inicialmente para unidades de Cuiabá e Várzea Grande. Comandos regionais no interior de Mato Grosso também receberam as pistolas.

Coronel Mendes garante que, apesar do alto preço, o governo está investindo no armamento menos letal. 

A cobrança por armas menos letais tem sido feita pelo deputado Wilson Santos (PSD) na Assembleia Legislativa. Na semana passada, ele usou a tribuna para citar os nomes de jovens mortos pela Polícia Militar sem necessidade, uma vez que a abordagem poderia ter sido não letal, caso os agentes estivessem com as tasers.
 

(Com informações Leiagora)