O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu não prorrogar o Grupo de Trabalho (GT) que tratava da negociação de venda e compra dos vagões do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), entre Mato Grosso e o Estado da Bahia. Com isso, a negociação passa a ser direta entre os dois governos.
A decisão da não prorrogação ocorreu após os dois estados não chegarem a um consenso em relação ao valor para concretizar a transação. Enquanto o governo Mauro Mendes (União) pede R$ 1.2 bilhão, o governo baiano aponta como limite de valor R$ 700 milhões.
O TCU chegou a propor um meio termo, um valor de R$ 900 milhões. Contudo, já se passaram mais de 30 dias e as duas gestões não chegaram a um consenso.
Diante da situação, o presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, decidiu não renovar o GT que foi concluído no último dia 23 de fevereiro sem resolução final. Apesar da situação, ficou decidido que as negociações serão diretas entre os dois estados, com a Corte de Contas da União auxiliando apenas.
Apesar de não se chegar a uma resolução, o trabalho do TCU avançou muito na área jurídica, já que o governo de Mato Grosso propôs abrir mão de todas as ações judiciais envolvendo o Consórcio VLT.
GD