A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigou um grupo criminoso que movimentou mais de R$ 70 milhões no Estado. Onze pessoas foram indiciadas pelos crimes de associação criminosa, receptação qualificada e lavagem de capitais, entre outros. As investigações fizeram parte da Operação Xeque Mate, deflagrada no dia 4 de novembro.
Dentre os indiciados estão o acusado de liderar a organização, o empresário João Nassif Massufero Izar, um casal de empresários e um professor do ensino básico.
A atuação do grupo era, inicialmente, na diluição dos produtos de roubo e furto de defensivos agrícolas.
Constatou-se que eles usavam principalmente uma empresa de compra e venda de carros de luxo para a suposta lavagem de dinheiro.
A investigação apurou ainda que os defensivos agrícolas eram comprados de diversas associações criminosas especializadas neste tipo de atividade que, depois, eram revendidos a outros receptadores, que figuravam como “consumidores finais”.
De acordo com o delegado Bruno França Ferreira, o “laranja” mais atuante do grupo era o professor David dos Santos Nascimento, que, conforme declarou à Receita Federal, possuía vencimentos brutos próximos a R$ 10 mil por mês.
Ele no, entanto, em três anos (38 meses) movimentou em suas contas a quantia de de R$ 6.679.267,51 (seis milhões, seiscentos e setenta e nove mil, duzentos e sessenta e sete reais e cinquenta e um centavos).
Os relatórios da investigação demonstram que Sandoval de Almeida Júnior “teve creditado em sua conta o valor de R$ 767.745,04”, desse montante R$ 229.690,99 eram de fontes anônimas e não identificadas.
Foram indiciados também, Valdelírio Krug, Danilo Pereira de Lima, Nivaldo Souza Ramos, Rodrigo Calça,
Viviane Menegazzi, Cassiane Reis Mercadante, Mauri Moreira da Silva e Ângelo Henrique Markosi da Cunha