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02/12/2022 | 11:31

Com medida protetiva expedida, empresária deve ficar a 1km de distância do menor

A medida protetiva foi expedida pela magistrada, no dia 24 de outubro na 1ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá

Redação TV Mais News

Com medida protetiva expedida, empresária deve ficar a 1km de distância do menor

Foto: Reprodução

O descumprimento da medida protetiva expedida pela juíza Gleide Bispo Santos, da 1ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá, além de ameaças e injúrias, teria sido o motivo determinante para que o delegado Bruno França, invadisse a casa de uma empresária em um condomínio de luxo de Cuiabá. Segundo Bruno, a medida protetiva em favor do adolescente de 13 anos, estabelece que a mulher deve ficar a mil metros de distância dele.

A medida protetiva foi expedida pela magistrada, no dia 24 de outubro, após investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. Além de manter distância do garoto, ela está impedida de frequentar a casa de familiares do adolescente e a escola que ele estiver matriculado, sob pena de sofrer as sanções previstas em lei.

Toda a ação do delegado foi filmadas pela câmera de segurança da casa onde a mulher reside, que com apoio de três agentes do GOE (Grupo de Operações Especiais). Bruno teria batido na porta, e após não obter resposta, decidiu entrar e efetuar a captura. O policial arrombou a porta da residência, e entrou no imóvel com a arma em punho. Na ocasião, estavam a dona da casa, seu marido, e a filha de 4 anos do casal.  A mulher foi conduzida à delegacia, e presa em flagrante por decisão do próprio delegado.

Nesta quinta-feira (01), o delegado emitiu nota pedindo desculpas pela condução na prisão, mas afirmou que o caso se tratava de uma situação flagrancial. França disse ainda que pediu afastamento da Polícia Civil por 30 dias. 

Investigação

Bruno França trabalha no município de Sorriso, a 420 km de Cuiabá, e está em estado probatório. Ele foi aprovado no último concurso da Polícia Civil e ingressou na instituição em janeiro deste ano.

A Corregedoria da Polícia Civil afirmou, nesta quarta-feira (30), que está investigando a conduta de França. O delegado-corregedor da Polícia Civil, Marcelino Felisbino, disse ainda que a polícia está apurando como foi realizado o acionamento da equipe operacional de elite.

A polícia também deve investigar se houve o descumprimento da medidada protetiva por parte da mulher.
 
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