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24/01/2023 | 08:12 - Atualizada em 24/01/2023 | 08:21

Hospitais ameaçam parar por suposto calote de R$ 12 mi da Prefeitura de Cuiabá

A Federação deu prazo de uma semana para que os valores pendentes sejam regularizados, sob ameaça de paralisação

Redação TV Mais News

Hospitais ameaçam parar por suposto calote de R$ 12 mi da Prefeitura de Cuiabá

Foto: MídiaNews

A Federação dos Hospitais Filantrópicos do Estado de Mato Grosso (FEHOSMT) relatou que as unidades que funcionam em Cuiabá podem suspender os atendimentos devido ao atraso de repasses por parte da Prefeitura da Capital. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não teria repassado os valores de produção de setembro, outubro e novembro de 2022.

O Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá deixou de receber R$ 7.893.146,81, enquanto o Santa Helena deixou de receber R$ 4.695.213,08. Somados, os valores ultrapassam os R$ 12,5 milhões. 

Ao cobrar a Prefeitura, a Federação deu prazo de uma semana para que os valores pendentes sejam regularizados, sob ameaça de paralisação das atividades nos hospitais.

“As entidades estão com muita dificuldade de manter os atendimentos com estes atrasos constantes e estão se organizando para suspender os procedimentos e internações caso os repasses não ocorram ainda nessa semana”, disse.

As entidades representam 887 leitos de internação e 182 leitos de UTI e foram responsáveis por 48,5% do total de diárias em leitos de UTI adulto, neonatal e UCO em 2022.

Elas ainda produzem 93% de todos os procedimentos de Alta Complexidade para os usuários do SUS (Sistema Único de Saúde) no Estado, 33% de todas as internações de pacientes e 39% dos procedimentos de média complexidade na atenção terciária.

Outro lado

Sobre o pagamento dos hospitais filantrópicos, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que nesta segunda-feira (23) foi realizado o pagamento para o Hospital de Câncer. Na semana passada a SMS tentou uma dilação de prazo com o Hospital Geral, que não aceitou e decidiu judicializar o processo.  O secretário municipal de Saúde, Guilherme Salomão, está organizando os processos de trabalho que foram descontinuados durante o período de intervenção e se compromete a regularizar os repasses dentro do prazo estabelecido pelo juiz
 
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