A taxa de pessoas desocupadas no Brasil reduziu para 7,7%, o equivalente a 8,3 milhões de desempregados, é o menor índice desde fevereiro de 2015. Já em Mato Grosso, a taxa permanece em 3%, uma das menores do país. No Estado, há 55 mil pessoas desocupadas.

Já o número de ocupados atingiu um patamar recorde na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012: 99,8 milhões de pessoas. Os dados foram divulgados pelo IBGE na terça-feira (31) e levam em conta pessoas acima de 14 anos, que tem condições de trabalhar, excluindo assim, a população abaixo desta idade.

No Estado, há 1,8 milhão de mato-grossenses na força de trabalho, ou seja,
empregados (do setor público ou privado, com ou sem carteira de trabalho assinada, ou estatutários), trabalhadores por conta própria, empregadores,
trabalhadores domésticos (com ou sem carteira de trabalho assinada), e trabalhadores familiares auxiliares (pessoas que ajudam no trabalho de seus familiares sem remuneração).

“Mais da metade das pessoas que foram inseridas no mercado de trabalho foram provenientes do crescimento da carteira assinada. Isso fez com que a expansão da ocupação formal fosse muito maior que a da informal”, destaca. Ao todo, foram estimados 39 milhões de trabalhadores informais no país”, explica a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.

O rendimento médio real foi estimado em R$2.982, um crescimento de 1,7%. Conforme a pesquisa, houve aumento no rendimento médio dos empregados com carteira no setor privado, empregados no setor público e trabalhadores por conta própria. Entre as atividades, houve expansão significativa do rendimento dos trabalhadores da indústria e da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.



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